4 razões para acreditar no crescimento da Smart Fit (SMFT3), segundo BTG

Os analistas do BTG Pactual (BPAC11) Luiz Guanais, Gabriel Disselli, Victor Rogatis e Luiz Temporini acreditam que a Smart Fit (SMFT3) está muito bem posicionada para aumentar sua participação no mercado latino-americano.

A visão é baseada em quatro pilares:

1. grande escala na América Latina;
2. unit economics (receitas e custos em base unitária) atrativo das academias;
3. desenvolvimento de um ecossistema de bem-estar; e
4. exposição a um setor fragmentado e pronto para se recuperar.

Sinais de recuperação

O cenário no setor é de recuperação. O mês de abril foi o 10º mês consecutivo de adesão de clientes, destaca o BTG.

Apesar da recuperação geral, o desempenho ainda se diferencia por região. A América Latina, excluindo Brasil, está operando com 98% dos membros (na mesma academia), enquanto o México está com 84% e o Brasil fica atrás, com 74%.

Os números consolidados são 81% dos níveis de março de 2020 e se recuperando 2% ao mês.

O BTG acredita que uma recuperação total deve acontecer até o fim de 2022.

Segundo o banco, que recentemente ouviu a alta administração da Smart Fit, faz parte dos planos da empresa continuar com o projeto de crescimento de 195 adições líquidas em 2022, embora agora nos países latino-americanos.

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A companhia mantém sua atenção voltada para a América Latina em vez do Brasil, pois esses países estão se recuperando mais rápido em um cenário de maiores custos de construção.

Uma surpresa positiva destacada pelo BTG é que, em meio ao cenário de inflação elevada, a rede de academias conseguiu compensar pressões inflacionárias por meio de diversas iniciativas, como a renegociação de contratos de locação (que gerou um aumento de apenas 1/3 da inflação geral nesta linha em 2021) e os aluguéis das novas academias, que estão 15% abaixo da média.

Em meio à expectativa de forte recuperação do consumo global de serviços, o BTG reforçou a recomendação de compra da ação da Smart Fit, com preço-alvo de R$ 33, o que implica um potencial de valorização de aproximadamente 76% em relação ao valor atual a que o papel é negociado.

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