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5 ações já dispararam mais de 70% em 2021, e ainda podem saltar até 40% até dezembro

13 nov 2021, 17:54 - atualizado em 13 nov 2021, 17:54
Braskem
Só sorrisos: Braskem já subiu mais de 100% neste ano, e ainda lidera o ranking das maiores altas potenciais (Imagem: Facebook/ Braskem)

Mesmo fechando em queda na sexta-feira (12), o Ibovespa acumula 2,74% de alta em novembro, e alimenta a esperança dos investidores de que, enfim, é possível sonhar com o famoso rali de fim de ano para reduzir parte dos 10,65% de perda acumulada neste ano.

Mas, com mais de 400 companhias listadas, a Bolsa brasileira é muito maior que o Ibovespa. Tanto, que há empresas que já dispararam 70% neste ano, e a boa notícia é que algumas delas ainda têm fôlego para um bela arrancada até dezembro.

É o que mostra um levantamento do Money Times, com base no guia de ações da Mirae Asset. Para compor o ranking, o primeiro passo foi listar as ações com a maior alta acumulada até 11 de novembro. Em seguida, foram excluídas as ações com recomendação neutra.

Campeãs

Por fim, os papéis remanescentes foram reagrupados, segundo o potencial de alta que ainda resta. A Ferbasa (FESA 4) emerge como a ação com a maior valorização do ano, com impressionantes 166,9%. A empresa vem se beneficiando com os reajustes de preços do ferro-cromo, seu principal produto, nos mercados internacionais, na esteira das dificuldades de produção de rivais na África do Sul e na China.

Para coroar este ano, a Mirae enxerga um potencial remanescente de alta de 43% para a Ferbasa, com preço-alvo de R$ 72.

Embora expressivo, esse upside lhe garante apenas a vice-liderança entre os maiores potenciais de alta restantes. A campeã é a Braskem (BRKM5), cuja ação ainda pode subir mais 46,4%, segundo a Mirae, até atingir o preço-alvo de R$ 70,5%. Até a última quinta (11), o papel já havia saltado mais de 100% neste ano.

Veja as 5 ações campeãs de alta em 2021 e que ainda podem render muito mais, segundo a Mirae Asset.

Alta acumulada em 2021 Empresa Código Preço-alvo (R$) Alta potencial
166,9% FERBASA FESA4 72 43%
159,8% EMBRAER EMBR3 25,83 12,30%
104,3% BRASKEM BRKM5 70,5 46,40%
78,4% SLC AGRÍCOLA SLCE3 52,2 8,80%
72,2% JBS JBSS3 46,07 20,60%

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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