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5 ações para enfrentar e lucrar com a queda dos mercados

23 out 2021, 10:30 - atualizado em 23 out 2021, 11:08
Pensando nisso, o Itaú BBA citou ações para ter nesse momento de queda e que podem se beneficiar de um cenário adverso (Imagem: Freepik)

Em meio a deterioração do cenário político e econômico, ter ações defensivas pode ser uma saída para não amargar prejuízos grandes e até lucrar, por exemplo.

Além disso, em momentos como esse, é necessário ter cautela e racionalidade para identificar boas oportunidades. 

Pensando nisso, o Itaú BBA citou cinco ações para ter agora e que podem se beneficiar de um cenário adverso.

Veja a seguir:

Carrefour

De acordo com os analistas, empresas do setor de varejo alimentício tendem a ser mais resilientes em períodos turbulentos na economia, além de conseguirem repassar o ajuste da inflação para seus consumidores.

“Sobre o Carrefour (CRFB3), destacamos o Atacadão, divisão de atacarejo da empresa, que representa cerca de dois terços do EBITDA da companhia e que tende a se beneficiar de um cenário em que os consumidores buscam formas de economizar nas compras”, apontam.

Eles calculam que o mercado esteja negociando com um um múltiplo Preço/Lucro em 2022 de 10,9 vezes, 22% abaixo de seu par Assaí, que tem 100% da operação de atacarejo.

Eneva 

Para o Itaú BBA, a Eneva (ENEV3) é a melhor ação para navegar no cenário de crise hídrica no país. Com o portfólio voltado para geração térmica, a empresa se beneficia do contexto de preços elevados de energia e das oportunidades de crescimento, com pouca competição, diz.

“Destacamos ainda a potencial aquisição do complexo de Urucu como forte direcionador, considerando as enormes reservas de gás natural, e estimamos que pode gerar R$ 7,9 bilhões de valor”, afirma.

Gerdau

O Itaú lembra que a Gerdau (GGBR3GGBR4) é uma empresa “pura” de siderurgia, enquanto os pares mais próximos – Usiminas (USIM5) e CSN (CSNA3) – têm exposição elevada à mineração e, consequentemente, tendem a sofrer mais com a queda do minério de ferro e com a atividade econômica na China.

“Além disso, a Gerdau tem exposição relevante a mercados fora do Brasil (entre 30% e 40% do seu EBITDA), de forma que pode se beneficiar de um real mais fraco, além de ser menos sensível à atividade econômica local”, diz.

JBS

Ao todo, a JBS (JBSS3) tem 75% de suas receitas vindas de divisões internacionais, e, portanto, é beneficiada pelo atual cenário de dólar mais forte.

“Vale ressaltar o desempenho da divisão de bovinos nos EUA, que vem apresentando margens fortes devido a um momento ainda favorável do ciclo de preço do gado americano”, aponta.

Weg

Na visão do BBA, a Weg (WEGE3) é uma empresa que vem surpreendendo o mercado com resultados fortes, com uma estratégia clara de longo prazo e um balanço saudável.

“Do ponto de vista de alocação, possui grande parte de suas receitas ligadas ao mercado externo (56% em 2020), mas que também devem ter impacto limitado de um cenário de inflação elevado. Isso porque, por ser líder nos principais segmentos em que atua no Brasil, consegue negociar aumento de preços com seus clientes”, argumenta.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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