ESG

5 tendências ESG para 2025, segundo XP

07 dez 2024, 11:00 - atualizado em 06 dez 2024, 18:38
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(Foto: Freepik)

Transição energética, impactos da IA e Brasil como anfitrião da COP30 no próximo ano foram algumas das tendências abordadas pelo novo relatório de ESG (sigla em inglês para as melhores práticas ambientais, sociais e de governança) da XP, que aponta como os temas trazem impactos para investimentos a longo prazo.

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Segundo a XP, o ESG ajuda a moldar as decisões dos investidores, criando novas oportunidades para investidores.

A ESG se refere a um conjunto de critérios usados para avaliar o desempenho de uma organização em pontos que vão além de sua lucratividade, considerando o impacto gerado no meio ambiente.

Transição energética ganha impulso

Com o aumento contínuo nas emissões globais de CO2 relacionadas à energia e ao aumento na temperatura global, a corretora diz enxergar um cenário propício para a transição energética, com investimentos em renováveis superando os em fósseis, acelerando o cenário ainda mais para 2025 devido ao Brasil estar desempenhando um papel crítico na corrida global pela descarbonização.

Aumento na demanda de energia por conta de IA

A rápida expansão da IA nos últimos anos, fizeram com que as expectativas em torno de seu potencial para ajudar o mundo no combate às mudanças climáticas aumentassem. Ao mesmo tempo, o aumento do uso de data centers também chama a atenção de investidores, já que eles precisam utilizar uma grande quantidade de energia.

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Ainda que data centers usem menos de 1% do consumo global de energia, alguns dados da McKinsey, já mostram que para manter o ritmo da IA, a demanda por energia deve triplicar até 2030.

A governança ainda continua como um fator crítico para acionistas

Na perspectiva da corretora, o Brasil ainda carece de uma cultura com ativismo acionário, fazendo com que a falta de engajamento dos investidores seja um obstáculo para o desenvolvimento no país.

Por outro lado, a corretora enfatiza que tem observado progresso – ainda que lento – com mais investidores assumindo papéis mais ativos de liderança, impulsionados por fatores como mudanças regulatórias e correlação entre desempenho financeiro e sólida governança.

Uma década decisiva para a ação climática

Diversas empresas fizeram grandes promessas climáticas – como metas de descarbonização corporativa – no início dos anos 2020, definindo o ano de 2030 como o prazo final comum e tornando o ano de 2025 como um ano importante para monitorar o progresso das empresas e as expectativas em torno da transparência por parte dos investidores.

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Segundo dados da MSCI e da Accenture, a maior parte das empresas de capital aberto ainda não estão no caminho para realizar os cortes de emissões adequados para manter o aumento da temperatura global abaixo de 1,5 ºC, contra apenas 16% das empresas que têm adotado operações mais positivas referentes a diminuição até 2050.

O Brasil e sua preparação para sediar a COP30 (30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima)

Com os preparativos do Brasil para sediar a COP30 em Belém no próximo ano, as expectativas de que o evento ganhe maior destaque no cenário internacional, atraindo atenção para a necessidade global de ação climática aumenta, especialmente em torno de assuntos como desmatamento, biodiversidade e Amazônia.

Além disso, o relatório também apontou a crescente pressão internacional pela maior transparência na contabilização do capital natural e mitigação, especialmente nos setores agrícolas, mineração e papel e celulose.

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Estudante de jornalismo na FAAP, cobre Mercados.
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