Bilionários

6 bilionários que fizeram sua fortuna do zero

19 nov 2023, 13:00 - atualizado em 17 nov 2023, 15:00
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CEO do BTG Pactual, André Esteves é um dos bilionários que construiu seu patrimônio do zero. (Imagem: Divulgação/ BTG Pactual)

O Brasil deve terminar o ano de 2023 com 51 pessoas na lista de bilionário globais, com fortunas superiores a US$ 1 bilhão, o que o torna um dos países com o maior número de bilionários do mundo.

Considerado a moeda local, o número de bilionários brasileiros é ampliado para 280, de acordo com a revista Forbes. Somadas, as riquezas desses indivíduos equivalem a cerca de 15,35% do Produto Interno Bruto (PIB) do país.

Dentro do grupo dos mais ricos do Brasil, há quem tenha conseguido construir suas fortunas do zero, através do empreendedorismo desde os primeiros momentos de suas vidas profissionais.

Confira abaixo 6 histórias de bilionários self made e as atividades que lhe renderam as fortunas que hoje possuem.

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6 bilionários self-made do Brasil

  • Luciano Hang 

Luciano Hang, dono da Havan
Luciano Hang é fundador da Havan, uma das maiores lojas de varejo do Brasil (Imagem: Divulgação/Havan)

Patrimônio: R$ 16.3 bilhões

Aos 17 anos, Luciano Hang foi admitido na Fábrica de Tecidos Carlos Renaux, onde seus pais trabalhavam. No início dos anos 1980, aos 21 anos, comprou uma empresa, a Tecelagem Santa Cruz, à qual passou a se dedicar e expandir, paralelamente à carreira na fábrica de tecidos

Em 1986, percebendo que Brusque ganhava um novo impulso econômico baseado no turismo de compras, devido à indústria têxtil na região, junto ao sócio Vanderlei de Limas, abriu uma pequena loja de tecidos. Da junção dos nomes Hang e Vanderlei, surgiria a marca Havan.

Na década de 1980, Luciano e Vanderlei de Limas, seu sócio na época, decidiram abrir uma loja voltada para atendar a demanda de turistas por tecidos.

  • Alexandre Behring

Alexandre Behring
Alexandre Berhing, fundador da 3G Capital (YouTube/Reprodução)

Patrimônio: R$ 28.8 bilhões

Em 1989, Behring co-fundou a empresa de tecnologia, Modus OSI Tecnologias, e permaneceu como um parceiro, até 1993. A empresa tem escritórios na Flórida, EUA, e em São Paulo, Brasil.

Behring, em seguida, tornou-se um parceiro da maior empresa privada-empresa de capital na América latina, da GP Investimentos, a partir de 1994 a 2004. Lá ele aprendeu sobre investimento e de processos de fusões e aquisições de seu mentor, o bilionário brasileiro financiador e o diretor da 3G Capital, de Jorge Paulo Lemann. 

De 1998 a 2004, ele dirigiu a América Latina Logística (ALL), um setor privado companhia da estrada de ferro com a 13.000 quilômetros de trilhos no Brasil e na Argentina. Em 2004, Behring co-fundador da global empresa de investimentos 3G Capital e ele continua a ser o sócio-gerente

  • André Esteves

André Esteves
André Esteves é presidente do conselho do BTG Pactual (Imagem: Reprodução)

Patrimônio: R$ 36.5 bilhões

André Santos Esteves nasceu no bairro da Tijuca, no Rio de Janeiro, e obteve seu diploma de bacharel em Ciência da Computação e Matemática pela Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Em 1989, começou a trabalhar no Banco Pactual como analista de sistemas, ainda na época da faculdade, aos 21 anos. Quatro anos mais tarde, tornou-se sócio do banco, que auxiliou o governo brasileiro na condução de um cronograma de privatizações.

Em junho de 2008, Esteves deixou o UBS  Pactual (o suíço UBS havia comprado o Banco Pactual em 2005), e junto com um grupo de sócios, criou o BTG Investments, empresa global de investimentos com a mesma cultura do Pactual.

Em maio de 2009, o BTG Investments concluiu a aquisição do UBS Pactual, por US$2,5 bilhões, e criou o BTG Pactual.

  • Marcel Hermann Telles

Patrimônio: R$ 50.4 bilhões

Herman Telles é formado economia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e entrou na corretora do Banco Garantia em 1972. Foi lá onde conheceu seus futuros sócios, os também carioca Jorge Paulo Lemann e Carlos Alberto Sicupira

Em 1989, comprou a cervejaria Brahma, que em 1999 foi fundida com a Antartica para formar a AmBev e que em 2004 foi fundida novamente com a Interbrew, para formar a InBev, a maior cervejaria do mundo.

Além disso, Marcel Telles é sócio de outras empresas globais como Burger King e Kraft Heinz, que valem juntas mais de US$ 250 bilhões.

  • Jorge Paulo Lemann

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Jorge Paulo Lemann já foi sete vezes o bilionário mais rico do Brasil (Imagem: Shutterstock)

Patrimônio: R$ 74.9 bilhões

No início da sua vida adulta, Lemann escolheu trabalhar na corretora de valores Invesco, onde se tornou sócio minoritário.

No entanto, a empresa faliu em pouco tempo e Lemann seguiu carreira na corretora Libra até iniciar sua saga no empreendedorismo ao adquirir a corretora Garantia. Foi neste empreendimento que se iniciou a parceria de Lemann com os empresários Marcel Herrmann Telles e Carlos Alberto Sicupira.

Em 1976, Lemann conseguiu a autorização para tornar a corretora uma instituição financeira. O Banco Garantia foi considerado um dos principais bancos de investimento do país, sendo descrita pela revista Forbes até mesmo como uma versão brasileira do Goldman Sachs. Foi durante as duas décadas à frente do Banco Garantia que Lemann e seus sócios tiveram seus patrimônios multiplicados de forma exponencial.

Em 1982, os empresários compararam a Lojas Americanas. Sete anos depois, criaram a São Carlos Empreendimentos, empresa de investimentos e administração de imóveis comerciais. Logo depois, adquiriram a cervejaria Brahma, dando origem à Ambev.

  • Eduardo Saverin

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Eduardo Saverin, sócio-fundador do Facebook. (Imagem: Wikimedia Commons/Gravesv38)

Patrimônio: R$ 83.5 bilhões

Durante seu primeiro ano em Harvard, Saverin encontrou seu companheiro de graduação, o estudante de segundo ano Mark Zuckerberg. Ao perceber a falta de um site de rede social dedicado aos estudantes da universidade, os dois trabalharam juntos para lançar o Facebook em 2004. Como cofundador, Saverin realizou o papel de diretor financeiro e gerente de negócios da empresa.

Para fundar o Facebook, Saverin colocou US$ 1 mil e ficou responsável pela parte financeira do negócio, ganhando 30% do capital da empresa. Já Zuckerberg, que ficou responsável por programar toda a plataforma, ficou com os 70% restantes.

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Estagiário
Jorge Fofano é estudante de jornalismo pela Escola de Comunicações e Artes da USP. No Money Times, cobre os mercados acionários internacionais e de petróleo.
jorge.fofano@moneytimes.com.br
Jorge Fofano é estudante de jornalismo pela Escola de Comunicações e Artes da USP. No Money Times, cobre os mercados acionários internacionais e de petróleo.
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