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A ação do setor bancário para 2022, segundo Inter Research

27 dez 2021, 17:19 - atualizado em 27 dez 2021, 17:19
Banco do Brasil
A principal escolha dos analistas para o próximo ano é o BB; apesar dos riscos eleitorais, a companhia estatal está com um desconto que não condiz com sua atual geração de valor (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)

A passagem de 2021 para 2022 dos bancos não será das mais tranquilas. Sob expectativa de crescimento reduzido e um cenário de aumento da taxa de juros para o próximo ano, a demanda por crédito deve desacelerar nos próximos meses, principalmente para o varejo, avaliou o Inter Research.

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Para a instituição, bancos com uma carteira mais atrelada ao varejo (Santander [SANB11] e Bradesco [BBDC4], seguidos por Itaú [ITUB4] e Banco do Brasil [BBAS3]) podem sentir um pouco mais a queda nos volumes.

“O endividamento das famílias se elevou em 2021, atingindo 60%, acima da média dos últimos dez anos, o que, junto a uma taxa de juros maior, deve retirar um pouco da demanda por crédito no ano que vem”, afirmou o time de análise do Inter.

Inter Seleção

Os analistas têm o Banco do Brasil como a principal escolha do setor bancário para o ano que vem, embora a ação da estatal venha acompanhada de alguns riscos políticos. Segundo o Inter, além dos resultados recordes em 2021, o desconto do papel não condiz com a atual geração de valor da empresa.

“Os papéis de BBAS3 negociam a 4,5 vezes lucros esperados para 2022 e 0,6 vez seu valor patrimonial, em momento em que possui forte posição de capital, acima da média do mercado, com Basileia de 19,3% e capital principal de 13,2%, dando conforto para o banco alavancar mais sua carteira ou distribuir mais proventos”, disse.

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As ações do Banco do Brasil devem enfrentar alta volatilidade no próximo ano devido às eleições presidenciais, mas a instituição não vê deterioração de capital no curto e médio prazo.

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Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
diana.cheng@moneytimes.com.br
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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