A ação que ganha com cortes da Selic e os bancos para ter na carteira; confira 5 destaques em ‘Comprar e Vender’
O desempenho dos bancos em 2025 e as perspectivas para a Selic no próximo ano foram destaque no Money Times nesta semana.
Veja as matérias mais lidas na editoria Comprar ou Vender? a seguir:
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É hora de comprar Gerdau (GGBR4)? Itaú BBA destaca lucratividade em 2026
O Itaú BBA avalia que a Gerdau (GGBR4) está retomando sua trajetória de recuperação da lucratividade no Brasil, apoiada pelo projeto da unidade de Miguel Burnier (MG), programado para começar em fevereiro de 2026.
“Após reconquistar participação de mercado, a Gerdau volta a focar na lucratividade. O prêmio de preço doméstico sobre produtos importados continua baixo (cerca de 3% acima do preço do vergalhão importado do Egito), e aumentos recentes de preços spot indicam um bom início para 2026″, destacam os analistas do banco.
R$ 2,5 por ação: Para Safra, Itaú (ITUB4) deve ter mais uma engorda de dividendos; veja quantos bilhões podem pingar
O Itaú é uma unanimidade entre os papéis da bolsa. Bem tocado e entregando o que promete, o banco sempre arranca suspiros de analistas por onde passa. Mas a grande dúvida esbarra no preço.
No ano, ITUB4 salta 43% e renova máximas históricas. Até onde pode ir o bancão? Nos cálculos do Safra, a R$ 49 em 2026, abrindo um potencial de alta de cerca de 23%.
“Embora a avaliação deixe menos espaço para decepções à medida que se aproxima de 2,0x P/VP (preço sobre valor patrimonial), não esperamos que o Itaú entregue nada diferente de sua tradicional execução de excelência”.
Deixe Banco do Brasil (BBAS3) de lado e prefira esses dois outros bancos, recomenda Itaú BBA
Os bancos encerraram a temporada de resultados do terceiro trimestre, momento perfeito para os analistas revisarem preferências e expectativas.
Esse foi o caso do Itaú BBA, que reiterou sua preferência por Nubank (NU) e Bradesco (BBDC4), enquanto rebaixou a indicação do Santander (SANB11) de compra para neutralidade. Já o Banco do Brasil (BBAS3) continua com recomendação neutra.
Queda dos juros vem aí em 2026 e, para o BTG, o lucro desta empresa pode saltar até 75% a cada corte de 1 p.p. da Selic
O início do ciclo de flexibilização monetária previsto para 2026 pode redefinir o mapa de rentabilidade das empresas brasileiras — e o Magazine Luiza (MGLU3) desponta como o maior potencial beneficiado.
Segundo o BTG Pactual, cada corte de 1 ponto percentual (p.p.) da Selic pode elevar em 75% o lucro da varejista. Os economistas, no entanto, destacam que atualmente a companhia “mal tem lucro, com uma margem líquida de apenas 1%”.
A projeção do banco parte do cenário de desaceleração da atividade econômica, arrefecimento da inflação — inclusive nos núcleos — e sinais claros de inflexão no mercado de trabalho.
Bradesco (BBDC4) dispara 70% e Safra diz o que fazer com papel
O Bradesco (BBDC4) tem desempenho digno de small cap, acumulando alta de 70% no ano. Com isso, o banco, que havia passado por forte liquidação após uma sequência de resultados fracos, voltou ao patamar de 2022.
Mesmo após a disparada, que consumiu parte do potencial de valorização visto anteriormente pelos analistas, o Safra segue otimista com o BBDC.
Daniel Vaz, Maria Luisa Guedes e Rafael Nobre elevaram o preço-alvo para R$ 24, o que ainda implica potencial de alta de 23%, mantendo recomendação de compra.