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A construtora que pode saltar 64% com governo Lula e pagar dividendos, segundo Bradesco

22 dez 2022, 16:12 - atualizado em 22 dez 2022, 16:13
dividendos
Cury tem sido vista com bons olhos pelo mercado e se tornou a queridinha entre os analistas de construção civil (Imagem: Freepik)

As ações da construtora e incorporadora Cury (CURY3) têm sido vista com bons olhos por analistas do setor e são queridinhas pela maioria deles. O Bradesco BBI entrou nesse grupo.

A corretora iniciou a cobertura de CURY3 com recomendação de compra e preço-alvo de R$ 20 por ação ordinária ao fim de 2023, o que representa um potencial de valorização de 65% em relação ao fechamento da última quarta.

Segundo os analistas Bruno Mendonça, do Bradesco, e Wellington Lourenço, da Ágora, o início da cobertura dos papéis da empresa deve-se à execução de alto nível impulsionando um forte desempenho dos lucros em 2022 e 11% de rendimento do Fluxo de Caixa de Financiamento (FCF) no ano que vem.

4 fatores que deixaram CURY3 atrativo

Segundo os analistas, a tese de investimento do Bradesco BBI e da Ágora em Cury é baseada em quatro pilares. O primeiro é que a empresa tem a melhor execução e rentabilidade em um segmento com exposição limitada às incertezas da taxa Selic, uma vez que imóveis do segmento de baixa renda são financiadas pelo FGTS.

Para eles, o segundo ponto positivo é que a geração de fluxo de caixa da Cury é consistente. Além disso, é um “player premium” com valuation atrativo de 6,8 vezes o múltiplo preço/lucro estimado para o ano que vem, em linha com seus pares de baixa renda.

Por fim, a recente melhora na liquidez das ações, com o volume médio diário de negociação crescendo para R$ 21 milhões – ante R$ 8 milhões anteriormente -, após a Cyrela (CYRE3) reduzir sua participação na empresa.

O que esperar da Cury em 2023?

A equipe do Bradesco BBI avalia que a tendência da Cury é de contínuo ganhos positivos, apoiada pelas novas regras do programa Casa Verde e Amarela (CVA) em relação aos limites de preços, subsídios e o cenário de inflação decrescente para os custos de construção.

Por outro lado, os riscos não podem ser descartados, podendo haver aumento dos custos do setor, reformas fiscais impactando o pagamento de dividendos, deterioração da acessibilidade no segmento de renda média e enfraquecimento do cenário macroeconômico.

Repórter
Jornalista mineira com experiência em TV, rádio, agência de notícias e sites na cobertura de mercado financeiro, empresas, agronegócio e entretenimento. Antes do Money Times, passou pelo Valor Econômico, Agência CMA, Canal Rural, RIT TV e outros.
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