Carreiras

A dica do maior banqueiro do mundo para não perder o foco no trabalho

11 nov 2025, 12:22 - atualizado em 11 nov 2025, 10:31
JP Morgan jamie dimon CEO juros IA EUA
Para o chefe do maior banco dos EUA, notificações atrapalham a produtividade — apenas mensagens dos filhos passam pelo filtro. (Imagem: Michel Euler/Pool via REUTERS/File Photo)

Jamie Dimon, CEO do JPMorgan Chase e um dos nomes mais influentes de Wall Street, revelou uma regra simples — quase banal — para manter o foco em meio ao ritmo intenso do mercado: ele não lê mensagens de texto durante o trabalho.

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A orientação pode parecer básica, mas revela muito sobre como Dimon enxerga produtividade e disciplina no ambiente corporativo.

Em entrevista à CNN Internacional, o executivo contou que mantém o celular sem notificações durante todo o expediente. Ele raramente leva o aparelho consigo quando circula pelo prédio ou entra em reuniões. O telefone fica no escritório, fora do campo de visão — e longe da tentação de interromper o raciocínio.

Segundo Dimon, se o trabalho exige decisões difíceis, conversas estratégicas e atenção total, qualquer distração pode comprometer o desempenho. Por isso, ele prefere eliminar o risco desde o começo.

“Quando estou circulando pelo prédio e indo para reuniões, não o tenho comigo. Ele fica no meu escritório”, afirmou o banqueiro.

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O CEO também já reclamou da falta de etiqueta em reuniões. Na Cúpula das Mulheres Mais Poderosas da Fortune, em outubro, Dimon disse que usar telefone em encontros de trabalho é “desrespeitoso” e representa “perda de tempo”.

“Se você tiver um iPad na minha frente e parecer que está lendo seus e-mails ou recebendo notificações, vou mandar você fechar essa droga de aparelho”, disse durante o evento.

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Jamie Dimon - Reprodução
Jamie Dimon – Reprodução

A lógica adotada por Dimon vai além de simplesmente desligar o celular. Para ele, a atenção é um recurso escasso — e talvez o mais valioso para quem lidera grandes equipes. Ao bloquear o fluxo constante de estímulos digitais, o CEO cria o que chama de uma “zona protegida” de concentração.

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Mas até mesmo um dos homens mais poderosos de Wall Street tem sua exceção. Dimon admite que só quebra sua própria regra quando recebe mensagens de seus filhos — as únicas notificações que ele permite durante o dia.

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Formado em Jornalismo pela PUC-SP, atua como repórter no Money Times e no Seu Dinheiro, onde também já trabalhou como analista de mídias sociais, com experiência em produção de conteúdo para diferentes plataformas digitais. Antes disso, foi repórter no site Monitor do Mercado.
otavio.rodrigues@seudinheiro.com
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