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A hora e a vez do ethereum (ETH): Acima dos US$ 3 mil, criptomoeda (ainda) é oportunidade de compra?

16 jul 2025, 11:51 - atualizado em 16 jul 2025, 11:51
Ethereum (ETH) em alta. (Imagem Gemini Pro)
Ethereum (ETH) em alta. (Imagem Gemini Pro)

O ethereum (ETH), segunda maior criptomoeda do planeta em valor de mercado, está vivendo seus dias de glória. Só nos últimos sete dias, o token saltou cerca de 20%, de acordo com o Coin Market Cap.

O bom desempenho do ethereum vem na esteira dos recordes do bitcoin (BTC), que chegou a tocar um patamar de preços acima dos US$ 120 mil e animou o setor global de criptomoedas.

Para Taiamã Demaman, analista-chefe da Coinext Research, o ponto-chave para o investidor agora é acompanhar a zona entre US$ 2.698 e US$ 2.842, que funciona como um suporte crítico de preços, e observar se as cotações conseguem se consolidar acima de US$ 3.100.

“Caso isso ocorra, o caminho fica aberto para alvos em US$ 3.538 e US$ 4.151, enquanto uma perda desse suporte pode sinalizar correções e exigir mais cautela no curto prazo”, comenta. 

Além disso, o analista lembra que o cenário atual segue positivo. Depois da atualização Pectra, que ocorreu em maio, os investidores esperam pela nova atualização, chamada  Fusaka, prevista para até o fim deste ano.

“Depois de anos perdendo relevância para outros projetos, o crescente interesse institucional demonstra que as atualizações estão sendo bem recebidas e reforça sua tese de valorização no longo prazo, mantendo sua posição como um dos ativos mais promissores do ecossistema cripto”.

Fatores estruturais que ajudaram o ethereum (ETH)

Diversos eventos da última semana impulsionam os preços do ethereum. A entrada estratégica da BlackRock, maior gestora do mundo, de acumular mais de 1,5 milhão de ETH na semana passada, serviu como gatilho para uma mudança significativa na percepção de mercado.

Além de elevar a liquidez da rede, o movimento validou o ethereum como uma reserva de valor complementar ao bitcoin. Esse fluxo institucional foi suficiente para que o ativo rompesse a resistência em US$ 2.700 e avançasse até US$ 3.100, iniciando o teste de uma tendência de baixa que vinha desde junho de 2024.

Esse fenômeno não ocorreu isoladamente. A BitMine Immersion, empresa especializada em mineração de criptomoedas, após captar US$ 250 milhões em uma rodada privada, elevou suas posições para 163.142 ETH.

Apetite institucional

Do mesmo modo, recentemente, a SharpLink Gaming adquiriu US$ 225 milhões em ethereum, de acordo com um comunicado de imprensa da última terça-feira (15).

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A empresa mudou do marketing de apostas online para uma companhia focada no acúmulo de ETH em maio, após uma captação de US$ 425 milhões. O movimento acontece após Joseph Lubin, CEO da Consensys e cofundador do ethereum, passar a fazer parte do conselho de administração da SharpLink.

Desde então, a empresa se tornou a maior empresa pública com ethereum em tesouraria, com sua mais recente aquisição elevando suas participações totais para 280.000 ETH, ou US$ 884 milhões ao preço atual. Como resultado, suas ações SBET subiram mais de 1.000% desde antes de sua mudança para foco em criptomoedas, segundo o TradingView.

Com isso, a empresa “copia” a estratégia das Bitcoin Treasury Companies, focadas em acúmulo de bitcoin (BTC)

Além disso, o apetite dos investidores por produtos negociados em bolsas (ETPs, na sigla em inglês) também segue elevado.

Segundo o agregador SoSoValue, apenas nas duas primeiras semanas de julho, os ETFs spot de ETH registraram fluxos líquidos positivos, ultrapassando US$ 1,3 bilhão na última quarta-feira (9), o que ajudou a sustentar cotações elevadas.

No levantamento semanal da CoinShares, os produtos relacionados ao ethereum registraram sua 12ª semana consecutiva de entradas, totalizando US$ 990 milhões em apenas uma semana.

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É editor-assistente do Money Times. Formado em jornalismo pela ECA-USP, estuda ciências econômicas na São Judas. Atuou como repórter no Seu Dinheiro, Editora Globo e SpaceMoney.
renan.sousa@moneytimes.com.br
É editor-assistente do Money Times. Formado em jornalismo pela ECA-USP, estuda ciências econômicas na São Judas. Atuou como repórter no Seu Dinheiro, Editora Globo e SpaceMoney.
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