Esportes

A multibilionária indústria do Super Bowl em 4 números

11 fev 2023, 15:06 - atualizado em 11 fev 2023, 15:05
Rihanna
Rihanna é a grande atração desse domingo no Super Bowl (Imagem: Reprodução Facebook/Rihanna)

O Super Bowl de 2023 coloca frente a frente Philadelphia Eagles e Kansas City Chiefs, dois dos campões mais recentes da liga nacional de futebol americana (NFL). A final ocorre na cidade de Phoenix (Arizona), às 20h30 (horário de Brasília).

Mas a partida que coroará o vencedor da temporada é somente uma das peças que compõem o espetáculo. Milhões de telespectadores dentro e fora dos EUA também acompanham o evento para assistir ao tradicional show do intervalo, este ano estrelado por Rihanna.

É assim, valendo-se dessa mescla entre música e esporte, que o Super Bowl atingiu uma fórmula de sucesso sem paralelos dentro da indústria do entretenimento.

Não à toa, tudo que engloba o evento tem ares de megalomania: as cotas de patrocinadores, os anunciantes no intervalo comercial, o mercado de apostas e o fluxo de viagens movimentam uma economia avaliada em bilhões de dólares.

Confira algumas das cifras que giram em torno do super evento desse domingo:

Apostas giram 52 vezes o último lucro do Bradesco

De acordo com a American Gaming Association, mais de 50 milhões de americanos disseram planejar fazer uma aposta no jogo. O número é 61% maior do que o registrado ano passado e poderá ser capaz de girar US$ 16 bilhões, em valor total de apostas.

Convertendo para a moeda brasileira, o montante é nada menos do que 52 vezes o valor do último lucro trimestral do Bradesco (BBDC4), de R$ 1,6 bilhão.

A partida entre Eagles e Chiefs marca a primeira final em um estado onde apostar é uma atividade legal.

Preparativos para o Super Bowl custam US$ 16 bilhões

Phoenix já é uma cidade tomada pelo clima da decisão, e o peso do jogo para o varejo da cidade é enorme. Uma estimativa da Federação Nacional do Varejo revela que o total de gastos com alimentos, bebidas, roupas e demais itens está na casa de US$ 16 bilhões.

Alimentos e bebidas são as compras mais populares, respondendo por 79% do total, seguido por roupas de times, com 12%, TVs, com 10%, e decorações e móveis, com 7% cada.

Autoridades locais preparam um esquema logístico especial para a chegada de 1 milhão de fãs de futebol americano.

Rihanna é a popstar mais rica do mundo

Para muitos, tão importante quanto o jogo é a atração do intervalo. O Super Bowl tem uma tradição de pesos pesados: Paul McCartney, Metallica e Britney Spears são apenas alguns dos nomes que passaram pelo palco da NFL.

Em 2023, o manto das celebridades é carregado por Rihanna. Embora o artista não seja pago pela sua apresentação, a NFL provê todos os custos relacionados à logística e produção da apresentação. Ademais, o palco do Super Bowl é praticamente garantia de um aumento de vendas e streams nas plataformas de música.

Além da carreira artística, Rihanna se lançou ao mundo corporativo ao criar a Fenty Beauty, marca de cosméticos.  A cantora de Barbados tem uma fortuna avaliada em US$ 1,6 bilhão, de acordo com a Forbes, sendo considerada a artista mais rica do mundo.

Comercial de 30 segundos no Super Bowl custa US$ 7 milhões

Anunciantes gigantes como Netflix (NFLX;NFLX34) e Google (GOOG;GOGL34) estão pagando US$ 7 milhões para um comercial de 30 segundos durante o Super Bowl, no objetivo de capturar a atenção de mais de 100 milhões de telespectadores que sintonizam no jogo todo o ano.

Para assegurar o maior retorno possível para o investimento para esses milhões gastos, a maioria dos anunciantes divulgam suas peças publicitárias temáticas dias antes da partida.

Estagiário
Jorge Fofano é estudante de jornalismo pela Escola de Comunicações e Artes da USP. No Money Times, cobre os mercados acionários internacionais e de petróleo.
Jorge Fofano é estudante de jornalismo pela Escola de Comunicações e Artes da USP. No Money Times, cobre os mercados acionários internacionais e de petróleo.
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