Internacional

A retaliação do Irã que deve provocar a disparada do petróleo

22 jun 2025, 11:05 - atualizado em 22 jun 2025, 11:09
petroleo
(Imagem: REUTERS/Vasily Fedosenko)

O Parlamento do Irã aprovou neste domingo (22) o fechamento do Estreito de Ormuz, segundo veículos de imprensa locais. A decisão é uma resposta ao ataque dos Estados Unidos contra instalações nucleares iranianas.

O bloqueio do estreito pode gerar uma forte alta nos preços do petróleo, já que a passagem responde por aproximadamente 20% do comércio global da commodity.

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O petróleo já vinha se valorizando desde com a escalada das tensões entre Irã e Israel. Em um cenário mais crítico, especialistas projetam que o barril pode atingir até US$ 150, bem acima dos US$ 77 registrados atualmente.

A medida ainda precisa ser aprovada pelo Conselho Supremo de Segurança Nacional e pelo líder supremo, aiatolá Ali Khamenei, para entrar em vigor.

No sábado (21), o presidente norte-americano, Donald Trump, disse que um “ataque muito bem-sucedido” dos Estados Unidos a três instalações nucleares no Irã, inclusive em Fordow, foi realizado com sucesso.

A ação ocorre em meio a combates aéreos entre Israel e Irã que já duram mais de uma semana e resultaram em mortes e ferimentos em ambos os países.

O ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araqchi, afirmou que o país usará “todos os meios necessários” para se defender. Em publicação nas redes sociais, classificou os ataques como “ultrajantes” e prometeu que terão “consequências eternas”.

“Todos os membros da ONU devem ficar alarmados com esse comportamento extremamente perigoso, ilegal e criminoso”, escreveu o ministro. “O Irã se reserva todas as opções para defender sua soberania, seus interesses e seu povo”, completou.

Após os ataques dos EUA, três áreas em Israel foram atingidas por mísseis iranianos.

*Com informações da Reuters

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Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em mercado financeiro. Colaborou com revista Veja, Estadão, entre outros.
kaype.abreu@moneytimes.com.br
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