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A retomada? Lucro das empresas dispara 1012% no 2º trimestre

17 ago 2021, 18:14 - atualizado em 17 ago 2021, 18:14
Dinheiro, Real
Mesmo assim, as companhias lucraram 1012% a mais que no segundo trimestre de 2020, para R$ 74,2 bilhões (Imagem: REUTERS/Pilar Olivares)

Levantamento realizado pela Economática mostrou uma melhora substancial no lucro das empresas de capital aberto no Brasil. Para não distorcer a comparação, a pesquisa desconsiderou a Vale (VALE3), a Petrobras (PETR3) e os bancos, que tiveram saltos muito além da média. 

Mesmo assim, as companhias lucraram 1012% a mais que no segundo trimestre de 2020, para R$ 74,2 bilhões.

A receita líquida operacional somou R$ 613,8 bilhões, valor 47,3% superior ao do mesmo período de 2020, quando as mesmas empresas faturaram R$ 416,7 bilhões.

O lucro EBIT, que é o lucro antes das despesas financeiras, registrou elevação de 127,2%.

Além da retomada econômica, outro fator que influenciou o resultado foi a queda do dólar: no segundo trimestre, a moeda norte americana teve recuo de 12,20%, o que gerou um ganho financeiro devido aos passivos das companhias em moeda estrangeira.

A rentabilidade sobre o patrimônio (ROE) a 12 meses fechado em junho de 2021 é de 18,69%, 17,65 pontos percentuais superior ao de 2020.

Ao todo, 277 empresas fizeram parte do levantamento.

Setores

Entre os setores, todos tiveram expansão, com destaque para as elétricas, com R$ 11,51 bilhões, alta de 6,9%, e o setor de papel e celulose, que reverteu o prejuízo de R$ 2,49 bilhões e lucrou R$ 10,7 bilhões.

As exceções foram as empresas de educação, com prejuízo de R$ 66 milhões. Mas, mesmo assim, houve uma melhora de 324% ante o mesmo período do ano passado.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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