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ABC Brasil continua operando de forma conservadora, e isso é bom

19 maio 2021, 14:06 - atualizado em 19 maio 2021, 14:06
ABC Brasil ABCB4
Já para a carteira de crédito expandida, as expectativas apontam para um crescimento entre 12% e 16%, e se compara aos 14,0% reportados em 2020 (Imagem: Money Times/Gustavo Kahil)

O Banco ABC Brasil (ABCB4) apresentou números satisfatórios no primeiro trimestre, o que indica um 2021 mais tranquilo para a empresa, aponta a Planner em relatório enviado a clientes.

O banco registrou um lucro líquido de R$ 122,4 milhões, crescimento de 51%, pela continuidade do processo de normalização do resultado após os impactos da pandemia no ano passado, e recomposição do ROAE (retorno sobre o patrimônio líquido) que se elevou de 8%.

“As estimativas de crescimento para 2021 (guidance) estão mantidas e reforçam a estratégia crescimento no segmento Middle e a entrada do banco em novas linhas de negócios”, aponta o analista Victor Luiz de F Martins.

Já para a carteira de crédito expandida as expectativas apontam para um crescimento entre 12% e 16%, e se compara aos 14,0% reportados em 2020.

Forma conservadora

A Planner também destaca que a empresa continua operando de forma conservadora, com reforço do seu nível de provisionamento, registrando um crescimento de 152% da PDD (provisão para devedores) para R$ 307 milhões.

Já no primeiro trimestre, as despesas com PDD somaram R$ 55 milhões com queda de 34% em base trimestral e de 11% em relação a igual trimestre de 2020.

“Em nosso cenário base, no contexto de crescimento da carteira de crédito em dois dígitos, a margem com clientes deve permanecer em trajetória de expansão, ao mesmo tempo em que se espera a redução das despesas de provisão em patamar próximo à média do ciclo de crédito, a recuperação da receita de serviços e melhora de rentabilidade”, destacou o analista.

A Planner tem recomendação de compra para as ações da empresa, com preço-alvo de R$ 20, o que implica valorização de 25%.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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