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ABPA e ApexBrasil renovam parceria e projetam R$ 4 bilhões em negócios para frangos e suínos

04 set 2023, 15:35 - atualizado em 04 set 2023, 15:35
ApexBrasil Abpa frango suínos
Convênio terá validade de dois anos e contará com diversas linhas para o fortalecimento do comércio internacional de frangos e suínos (Foto: ABPA/ApexBrasil)

Os presidentes da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin, e da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), Jorge Viana, assinaram na última sexta (1) o convênio de promoção setorial do setor de frangos e suínos do Brasil.

A assinatura do acordo contou também com as presenças do Ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, e do Secretário de Agricultura do Rio Grande do Sul, Giovani Feltes, e ocorreu em meio à programação da Expointer, em Esteio (RS).

O convênio terá validade de dois anos, até 2025, e contará com diversas linhas estratégicas para o fortalecimento do comércio internacional da proteína animal do Brasil.

São ações que incluem mentoria técnica e apoio para campanhas de imagem, organização de eventos e participação em feiras de diversos mercados-alvo para os setores exportadores de carne de frango, carne suína, carne de pato, ovos e material genético avícola.

“Todo este setor, que é um grande competidor internacional, terá dois anos garantidos das feiras, de promover negócios, de trazer compradores. Este é o maior convênio que já assinamos com estes importantes setores“, destacou Jorge Viana, presidente da ApexBrasil.

O convênio assinado marca a renovação de uma parceria construída ao longo de mais de 15 anos. Até aqui, foram mais de oito renovações assinadas, que permitiram a realização de mais de 320 ações de promoção de imagem e de exportações ao longo do período, beneficiando diretamente 97% das empresas exportadoras da cadeia produtiva, que fazem parte do projeto.

Assim, os contatos e iniciativas promovidas pelo convênio influenciaram direta e indiretamente a realização de mais de R$ 450 bilhões em exportações de carne de frango, carne suína, ovos, material genético e carne de pato, desde 2008.

“O convênio é a certeza de que continuaremos crescendo nas exportações, buscando mercados maiores, buscando oportunidades e quem ganha é o povo brasileiro, é o emprego gerado aqui, principalmente os produtores familiares, os integrados, onde estão as famílias mais humildes que são muito competentes na produção de proteína animal”, destacou na ocasião o Ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

Expectativa com negócios

No novo convênio, a expectativa é de mais de US$ 4 bilhões (algo próximo de R$ 20 bilhões) em projeções de negócios diretamente (por contatos e consolidação de negócios nas feiras internacionais) impactados ao longo de dois anos, por meio das marcas internacionais geridas pela ABPA: Brazilian Chicken, Brazilian Pork, Brazilian Egg, Brazilian Breeders e Brazilian Duck.

Envolvendo os impactos indiretos (incluindo campanhas, seminários, workshops com importadores e outras ações de imagens), espera-se que este número chegue a quase US$ 15 bilhões (ou R$ 70 bilhões) anuais.

Diversas metas já estão traçadas neste novo convênio, incluindo a participação em 11 grandes feiras internacionais, campanhas, organização de missões comerciais, geração de inteligência de mercado, ampliação do número de empresas exportadoras do setor, entre outras iniciativas.

“Este é um convênio fundamental para fortalecer a nossa imagem internacional como produtores de alimentos e parceiros pela segurança alimentar, estimulando as exportações e a geração de ganhos para o setor e o país. É mais saúde e alimentos não apenas para as famílias brasileiras, como também para famílias de mais de 160 nações em todo o mundo”, ressaltou o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Também estiveram no evento autoridades e representantes dos setores do Governo Federal e do Estado do Rio Grande do Sul, além de produtores e membros da cadeia produtiva de proteína animal.

Repórter
Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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