O que esperar do Ibovespa pré-Selic? Índice futuro cai, enquanto dólar recupera os R$ 5

O Ibovespa futuro abriu o pregão desta terça-feira (2) em leve baixa de 0,03%, aos 105.170 pontos. Já o dólar iniciou a sessão em alta de 0,17%, cotado a R$ 4,9972, e buscava os R$ 5.

Segundo a Guide, a retomada dos negócios locais após o feriado é negativa para a maioria dos mercados, uma vez que Nova York estende as perdas registradas ontem.

Os futuros dos índices acionários norte-americanos operam sem direção clara. Se por um lado a compra do First Republic Bank pelo JP Morgan ajudou a reduzir os temores sobre um risco sistêmico no mercado bancário, por outro cresceu a percepção de que o Federal Reserve (Fed) talvez não tenha urgência em reduzir o ritmo do aperto monetário, dizem analistas da Ágora. 

Às 8h15, os futuros de Dow Jones e S&P 500 recuavam 0,12% e 0,09%, respectivamente, enquanto o da Nasdaq subia 0,03%.

• Quem tem medo do Leão? O Money Times disponibilizou o guia do Imposto de Renda 2023 como cortesia a todos os leitores. Retire o seu exemplar aqui e veja as melhores dicas para fugir da malha fina.

Além disso, no Brasil, às vésperas do Copom, os investidores possivelmente devem adotar uma postura mais cautelosa, afirma a Ágora. A expectativa é que o Banco Central mantenha a taxa Selic inalterada em 13,75%.

Paralelamente, a confirmação do aumento do salário mínimo e reajuste para servidores, além da elevação da banda de isenção do Imposto de Renda, pressionam do lado do fiscal.

O que esperar dos juros?

No Brasil, o destaque da semana vai para o Copom, que anuncia mais uma decisão de taxa de juros sob críticas duras do governo, que pressiona por uma queda antecipada da Selic neste ano, diz a Guide.

Leia também

Comprar ou vender?

Acionista da AES Brasil (AESB3): Você tem 3 cartas na mesa após incorporação da Auren (AURE3); qual escolher?

Empresas

Incorporação entre Auren (AURE3) e AES Brasil (AESB3): Dividendos podem ser frustrantes, dizem analistas

Nos Estados Unidos e na zona do euro, onde serão anunciadas decisões de taxas de juros na quarta (3) e quinta-feira (4), respectivamente. Analistas esperam altas da mesma magnitude, mas com a manutenção de uma postura de “esperar para ver” na prescrição futura.