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Ibovespa futuro sobe e dólar recua em pregão pós Selic; veja o que move o dia

22 set 2022, 9:07 - atualizado em 22 set 2022, 9:21
Mercados
Dólar sobe e Ibovespa futuro cai na abertura desta quinta (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O dólar abriu o pregão desta quinta-feira (22) em queda de 0,82%, cotado a R$ 5,1290.

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A moeda fechou quarta-feira (21) em valorização de 0,38%, vendida a R$ 5,1714, em dia marcado pelas decisões sobre as taxas de juros do Brasil, a Selic, e dos Estados Unidos.

Ainda nesta manhã, às 9h05, o Ibovespa futuro operava em alta de 0,75%, a 113.626 pontos.

Na véspera, o índice futuro fechou o pregão no vermelho, com baixa de 0,72%, a 112.600 pontos.

Mercados hoje

Ibovespa hoje: Depois da Super Quarta, vem a Super Quinta

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Ibovespa não resistiu ontem à pressão negativa vinda dos mercados internacionais e encerrou a sessão em queda, porém com perdas bem menores que o visto lá fora. Afinal, a última Super Quarta do ano deixou uma lição: enquanto os principais bancos centrais globais lutam contra a inflação elevada, o Comitê de Política Monetária (Copom) decretou missão cumprida.

Aliás, as decisões de juros mundo afora continuam hoje, dando o tom de uma Super Quinta. O dia começou cedo, com o BC do Japão (BoJ) atuando para proteger o iene. A resposta à primeira intervenção no mercado de câmbio japonês desde 1998 foi imediata, com o dólar saindo da faixa de 144 ienes e retrocedendo ao redor de 142.

A dúvida é se essa intervenção será capaz de mudar a dinâmica do movimento. Ao que tudo indica, não, pois há uma tendência global de fortalecimento do dólar. O problema é que à medida que o Federal Reserve decidiu ser mais agressivo no ciclo de aumento da taxa de juros, os países que não seguiram o ritmo de aperto nos Estados Unidos passaram a ter grande desvalorização cambial.

Basta ver os exemplos das moedas asiáticas, como o iene e o yuan; e europeias, como o euro e a libra. Por falar nisso, o Banco da Inglaterra (BoE) anuncia logo mais sua decisão de juros e a previsão é de um aumento de 0,50 ponto percentual (pp). Porém, não se pode descartar uma alta maior, em meio à batalha europeia para combater os preços de energia.

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*Com Olivia Bulla

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Money Times publica matérias informativas, de caráter jornalístico. Essa publicação não constitui uma recomendação de investimento.

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Editora-assistente
Editora-assistente no Money Times e graduada em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Atua na área de macroeconomia, finanças e investimentos desde 2021.
giovana.leal@moneytimes.com.br
Editora-assistente no Money Times e graduada em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Atua na área de macroeconomia, finanças e investimentos desde 2021.