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Ação da Ecorodovias deveria valer 16% mais, segundo a Mirae

24 ago 2020, 18:57 - atualizado em 24 ago 2020, 18:57
Para os analistas Fernando Bresciani e Pedro Galdi, o terceiro trimestre deve mostrar uma recuperação no volume pedagiado e no porto (Imagem: REUTERS/Ricardo Moraes)

Mesmo com um balaço considerado fraco, a Mirae ainda enxerga potencial de valorização de 16% no preço da ação da Ecorodovias (ECOR3) até o final 2020, mostra relatório enviado ao mercado nesta segunda-feira (24).

Para os analistas Fernando Bresciani e Pedro Galdi, que assinam o relatório, o terceiro trimestre deve mostrar uma recuperação no volume pedagiado e no porto, com mais ênfase nos próximos trimestres e ano de 2021.

Além disso, a conclusão dos reequilíbrios econômicos financeiros com o governo do Estado de São Paulo, que estão pendentes, podem ser finalizados ainda do segundo trimestre.

No trimestre, a receita líquida foi de R$ 907,7 milhões, com queda de 7%, “ligeiramente acima do esperado, com receita de rodovias e do Ecoporto melhores do que o estimado”, afirmou a dupla.

A queda foi puxada, principalmente, pela redução do tráfego de veículos em função das medidas de isolamento social adotadas por estados e municípios no combate à Covid-19 a partir da segunda quinzena de março.

A isenção da cobrança de pedágio para eixos suspensos reduziu a receita de pedágio em R$ 268,1 milhões entre maio de 2018 e junho de 2020.

O Ebitda, que mede o resultado operacional, foi de R$ 430,0 milhões, queda de 9,5%. “Já em julho o tráfego vem melhorando e esperamos recuperação já a partir do terceiro trimestre,” afirmaram.

O lucro liquido de R$ 35 milhões ficou abaixo da expectativa dos analistas. O resultado foi impactado pela queda de faturamento e uma alíquota de Imposto de Renda acima do esperado.

Tráfego dá sinais de melhora

O tráfego de veículos em estradas administradas pela Ecorodovias caiu 15,3% no acumulado de 16 de março a 16 de agosto ante período similar de 2019, de acordo com dados divulgados nesta terça-feira pela companhia.

O dado sugere alguma recuperação frente à queda de 16,1% apurada de 16 de março a 9 de agosto.

Na rodovia dos Imigrantes, um dos principais ativos da empresa, a redução no tráfego passou de 17,5% para 16,8% na mesma base de comparação, informou a companhia.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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