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Ação da Itaúsa é o melhor (e mais barato) jeito de lucrar com o Itaú, diz Safra

24 set 2020, 11:11 - atualizado em 24 set 2020, 11:11
Itaú Unibanco
(Imagem: LinkedIn/ Itaú Unibanco)

Após uma videoconferência com porta-vozes da Itaúsa (ITSA4), os analistas do Banco Safra reforçaram sua convicção de que a holding é o melhor e mais barato modo de lucrar com o Itaú Unibanco (ITUB4).

Como se sabe, a Itaúsa controla algumas empresas, como a Duratex (DTEX3) e Alpargatas (ALPA3), mas o banco é seu maior ativo, com 90% de peso em seus resultados.

Luis Azevedo e Silvio Dória, que assinam o relatório do Safra, afirmam: “continuamos acreditando que a Itaúsa é o melhor (e mais barato) veículo de investimento para operar Itaú Unibanco”.

A dupla aproveitou para apresentar o preço-alvo de 2021 da Itaúsa, fixado em R$ 14,20, ante o preço-alvo de R$ 11,50 proposto para este ano. O novo valor indica um potencial de alta de 62% sobre o fechamento de referência. A recomendação é de outperform (desempenho esperado acima da média do mercado).

Alinhamento

Segundo o Safra, a elevação do preço-alvo está alinhada à revisão das estimativas para o Itaú Unibanco, publicada dias atrás, quando os analistas apresentaram um preço-alvo de R$ 37 para 2021, e reforçaram a recomendação outperform.

Os analistas frisam que o desconto das ações da Itaúsa, em relação às do Itaú, está em 20%, pouco acima da média histórica de 21%. A reforma tributária, porém, pode beneficiar a holding, se for aprovada a proposta de eliminar a cobrança de 9,25% de Cofins sobre os juros sobre capital próprio pagos pelas suas subsidiárias.

Se isso acontecer, o fluxo de caixa da Itaúsa vai melhorar e, por tabela, o dinheiro que chega aos detentores de suas ações.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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