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Ação da Mobly (MBLY3) salta mais de 7% após balanço do 4T21; Goldman indica compra

31 mar 2022, 12:24 - atualizado em 31 mar 2022, 12:28
Mobly
Ação da Mobly opera com viés de alta nesta quinta-feira, com o mercado reagindo aos números da companhia no quarto trimestre de 2021 (Imagem: Divulgação/Mobly)

As ações da Mobly (MBLY3) disparavam mais de 7% nesta quinta-feira (31), após a companhia divulgar resultados do quarto trimestre de 2021 (4T21). Nesta toada, o Goldman Sachs enviou um relatório a clientes em que recomenda a compra do papel, com potencial de alta de quase 40%.

O banco norte-americano estipula preço-alvo de R$ 7,40 nos próximos 12 meses. No fechamento da véspera (30), a ação da Mobly era negociada a R$ 5,30.

Por volta do meio-dia, as ações ordinárias da Mobly saltavam 7,32%, negociadas a R$ 5,72 cada. No mesmo instante, o Ibovespa (IBOV) subia 0,1%, com 120.384,50 pontos.

O GMV no 4T21 foi de R$ 253,6 milhões, queda de 4,5% na comparação com o mesmo período de 2020. O Goldman já esperava recuo no indicador, diante da demanda por móveis menor.

Apesar do cenário macro desafiador, a companhia manteve seu plano estratégico traçado no IPO, incluindo a inauguração de oito lojas e seis unidades em construção.

As margens brutas conseguiram crescer a despeito da inflação. No 4T21, a margem bruta foi de 41% e no acumulado do ano chegou a 39,8%.

A Mobly encerrou o 4T21 com Ebitda ajustado positivo de R$ 1,8 milhão. No total do ano passado, o indicador teve saldo negativo de R$ 9,8 milhões, conforme planos do IPO e da expectativa da companhia.

No 4T21, a Mobly registrou prejuízo líquido de R$ 16,6 milhões ante R$ 23,7 milhões um ano antes, redução de quase 30%.

Veja o resultado:

Quando a ação vai se recuperar?

Apesar dos desafios em 2022, o CEO da companhia está confiante com a estratégia da Mobly, que oportunamente premiara seus acionistas.

Victor Noda concedeu uma uma entrevista exclusiva ao Money Times, em que comentou o desempenho da Mobly no quatro trimestre de 2021 (4T21), além de revelar o que espera para o ano.

“O preço das ações da Mobly na Bolsa hoje não reflete o valor da empresa. Estamos dez vezes melhores desde o IPO, com maiores margens e estrutura mais madura. Não adianta brigar com fatores externos. Vamos seguir com nosso plano estratégico e no longo prazo seremos recompensados”, afirma Noda.

Leia a entrevista na íntegra.

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Repórter de renda fixa do Money Times e Editor de agronegócio do Agro Times desde 2019. Antes foi Apurador de notícias e Pauteiro na Rede TV! Formado em Jornalismo pela Universidade Paulista (UNIP) e em English for Journalism pela University of Pennsylvania. Motivado por novos desafios e notícias que gerem valor para todos.
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