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Ação da Sanepar é uma boa pedida, mesmo sem a privatização

29 jul 2020, 12:45 - atualizado em 29 jul 2020, 12:45
Sanepar
“Uma vez que 85% da receita da companhia estão respaldadas por contratos de vencimento superiores a 10 anos, as alterações regulatórias recém-aprovadas não terão impacto relevante no fluxo de caixa da empresa”, afirmou a Planner (Imagem: Facebook/Sanepar)

A ação da Sanepar (SAPR11) é uma boa opção para momentos de volatilidade, avaliou a Planner. A corretora atualizou a tese de investimento da companhia, incorporando no modelo o bom histórico de execução, uma redução da alavancagem financeira e margens melhores.

“O cenário de curto prazo permanece volátil por conta do período de estiagem, redução do nível das barragens e contingenciamento da demanda. A retomada do crescimento será mais firme a partir de 2021”, comentou o analista Victor Luiz de F. Martins.

A Planner vê risco reduzido nas operações da empresa, com ou sem a privatização.

“Os indicadores de crédito permanecem fortes, mesmo com a expectativa de aumento de capex. Uma vez que 85% da receita da companhia estão respaldadas por contratos de vencimento superiores a 10 anos, as alterações regulatórias recém-aprovadas não terão impacto relevante no fluxo de caixa da empresa”, afirmou Martins.

O analista destacou que o próprio governador do Paraná, Carlos Roberto Massa Júnior, reconheceu a boa gerência de negócios da Sanepar. No entanto, a possibilidade de realizar parcerias com empresas privadas não foi descartada.

Em relação aos resultados do segundo trimestre, a expectativa é de que a Sanepar reporte uma receita líquida de R$ 1,1 bilhão, alta de 4,2% no comparativo anual, e um Ebitda de R$ 420 milhões, avanço de 4,4%. O lucro líquido deve cair 3,3% e totalizar R$ 225 milhões.

A Planner manteve a recomendação de compra para o papel, mas elevou o preço-alvo de R$ 34 para R$ 37.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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