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Ação da SLC é a melhor opção para aproveitar boom dos preços das commodities agrícolas

08 fev 2021, 13:29 - atualizado em 08 fev 2021, 13:29
SLC Agricola
O BTG Pactual tem a SLC Agrícola como top pick no setor de agronegócio (Imagem: REUTERS/Ueslei Marcelino)

O BTG Pactual (BPAC11) atualizou o modelo de investimento da SLC Agrícola (SLCE3), revisando para cima as estimativas para refletir a alta dos preços das commodities.

Em relatório divulgado nesta segunda-feira, Thiago Duarte e Pedro Soares, analistas do banco, reforçaram a compra do papel da companhia, com novo preço-alvo para os próximos 12 meses de R$ 51 (potencial de valorização de 37%).

Para o BTG, a SLC é uma das poucas e melhores maneiras de aproveitar o boom recente dos preços das commodities agrícolas. O banco acredita que os produtores de grãos e algodão estão a um passo de ver as margens atingindo novos níveis.

“Os preços da soja subiram 97% nos últimos 12 meses em termos reais. O milho subiu 83%. E o algodão expandiu 55%”, destacaram Duarte e Soares. Mesmo sabendo que a SLC não vai capturar totalmente os preços spot em 2021, os analistas aumentaram as projeções do Ebitda em 23% para este ano e 59% em 2021 (para R$ 1,2 bilhão e R$ 1,7 bilhão, respectivamente).

Aquisição da Terra Santa

A SLC, que é a top pick do BTG no setor de agronegócio, deve se tornar a maior produtora de commodities leves do Brasil com base em área plantada assim que o acordo para a aquisição da Terra Santa (TESA3) for concluído.

A SLC divulgou no fim do ano passado a assinatura de um memorando de entendimento para assumir todas as operações da Terra Santa em uma transação avaliada em R$ 550 milhões. O Conselho Administrativa de Defesa Econômica (Cade) aprovou o acordo sem restrições.

O BTG estima que o acordo adiciona R$ 5/ação para o valor da SLC. A transação também transforma a companhia no maior player de grãos e algodão no Brasil, com aproximadamente 600 mil hectares de área plantada por ano.

Com a aquisição da Terra Santa, a SLC vai aproveitar uma fase de grande crescimento, já que terá uma das áreas de grãos e algodão mais promissoras do país em termos de retorno por hectare. Espera-se que a alavancagem permaneça baixa, enquanto a geração de fluxo de caixa livre deve vir forte (rendimento estimado de 10% em 2022).

“A SLC possui um histórico favorável de distribuição de proventos a acionistas, o que sugere que o fluxo de dividendos também será forte”, acrescentaram Duarte e Soares.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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