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Ação da Via (VIIA3) desaba 12,3% após 4T22

10 mar 2023, 11:01 - atualizado em 10 mar 2023, 11:25
Casas Bahia Via Varejo
Na receita do segmento físico, houve alocação de R$ 350 milhões da renovação da parceria com o Bradesco. (Foto: Flávya Pereira/Money Times)cas

As ações da Via (VIIA3), dona da Casas Bahia e do Ponto, desabavam 12,3% nesta sexta-feira (10), a R$ 1,70, após a companhia apresentar um resultado pior do que o esperado no quarto trimestre do ano passado.

Na véspera, a empresa também informou a renúncia de Helisson Lemos, então VP de inovação digital.

A dona da Casas Bahia teve um prejuízo líquido contábil de R$ 163 milhões, enquanto o mercado estimativa a cifra negativa em R$ 82 milhões, segundo dados reunidos pela Bloomberg.

O Santander, que segue com recomendação “neutra” para VIIA3, destacou que a desalavancagem operacional do período levou a uma queda de 34% do Ebitda ajustado (excluindo receitas não recorrentes relacionadas à parceria com o Bradesco), na base anual.

Na receita do segmento físico, houve alocação de R$ 350 milhões da renovação da parceria com o banco nos cartões co-branded, segundo a própria Via.

Sem excluir as receitas da parceria mas ainda com a cifra ajustada, o Ebitda totalizou R$ 420 milhões, queda de 34%. Com isso, o prejuízo líquido ajustado totalizou R$ 274 milhões, impactado por maiores despesas financeiras.

“Olhando para a geração de caixa da Via, também excluímos de nossa análise a entrada de R$ 1,75 bilhão (dos quais R$ 350 milhões não recorrentes mencionados acima) recebidos da parceria com o Bradesco. Com isso, estimamos que a Via teve uma queima de caixa operacional de R$ 788 milhões no 4T22”.

No entanto, o Santander ponderou que acha justo considerar o caixa recebido do Bradesco e notou uma melhora sequencial no 4T22, com a dívida líquida caindo para R$ 2,1 bilhões, contra US$ 3 bilhões no 3T22.

“Se considerarmos os recebíveis de cartão de crédito como caixa, a posição de caixa líquido da Via se aproxima de R$ 2 bilhões, o que acreditamos ser o ponto positivo do trimestre”.

Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com Gazeta do Povo, Estadão, entre outros.
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Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com Gazeta do Povo, Estadão, entre outros.
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