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Ação do BTG Pactual (BPAC11) está uma pechincha, diz Itaú BBA

15 maio 2022, 14:36 - atualizado em 15 maio 2022, 15:48
BTG Pactual BPAC11
Ação do BTG Pactual é uma das favoritas do Itaú BBA no setor financeiro (Imagem: Money Times/ Diana Cheng)

A economia ruim arrastou as ações do BTG Pactual (BPAC11) para baixo, o que abriu uma boa oportunidade para comprar o papel, afirma o Itaú BBA em relatório enviado a clientes.

Segundo o banco, a ação negocia a meros 11 vezes o preço sobre o lucro para 2022.

“Vemos uma oportunidade de compra nesses níveis. Estamos confiantes de que as microquestões que afetam os bancos (crédito) ou outras plataformas de investimento (ROAs ruins) provavelmente não se materializarão para o BTG“, coloca.

Os analistas Pedro Leduc, Mateus Raffaelli e William Barrajard, que assinam o relatório, também não esperam problemas de crédito ou deterioração nos retornos da gestão de patrimônio devido ao mix de clientes e produtos diferenciados do BTG.

“O BTG continua sendo nossa escolha de crescimento para o ano, com base no potencial de crescimento de lucros e expansão múltipla”, afirmam.

Resultados do BTG

O BTG registrou lucro líquido ajustado de R$ 2,1 bilhões no 1T22, crescimento de 72% na comparação com o mesmo período um ano antes, atesta balanço divulgado na última semana.

O banco ainda avalia que o trimestre foi histórico, com receita e lucro líquido recordes desde o IPO (oferta pública inicial de ações).

Para o BBA, a companhia apresentou resultados acima do esperado. “A batida veio principalmente do segmento de sales & trading (vendas e negociações) e também de melhores rendimentos de empréstimos corporativos e gestão de patrimônio”, diz.

“O que deve importar mais para as ações é que o BTG demonstrou que não está sofrendo os problemas de outras instituições financeiras brasileiras (como crédito ruim ou ROAs mais baixos)”, argumenta.

O ROE ficou em 21,5%, o que provavelmente desencadeará outra revisão para cima dos números do banco.

Conforme os analistas do Safra, os resultados do BTG “foram fortes, mostrando a força de sua diversificação de negócios”, destacando os dados acima de suas expectativas.

Azevedo e sua equipe ainda ressaltaram o desempenho das linhas de gestão de ativos e patrimônio, cujos resultados cresceram 18,3% e 93,6% frente a comparação anual, respectivamente.

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Money Times publica matérias informativas, de caráter jornalístico. Essa publicação não constitui uma recomendação de investimento.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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