Comprar ou vender?

Ação do Carrefour não pode ser ignorada no varejo, aponta Itaú BBA

19 jun 2020, 15:27 - atualizado em 19 jun 2020, 15:35
Carrefour CRFB3
O Itaú BBA destaca os ganhos acelerados de participação de mercado nos negócios de varejo da companhia(Imagem: Money Times/Gustavo Kahil)

Os papéis do Carrefour (CRFB3) estão atrativos demais para serem ignorados, revela relatório do Itaú BBA enviado a clientes na última quinta-feira (18).

O analista Thiago Macruz segue com o preço justo de R$ 26 por ação, mas agora para o fim de 2021, um potencial de valorização de 37% e desempenho acima da média do mercado (outperform).

Ele, que participou de evento digital com executivos do Carrefour para as divisões de atacadão, varejo e bancos, destaca os ganhos acelerados de participação de mercado nos negócios de varejo da companhia.

“A resiliência do Atacadão e a adaptabilidade e crescimento mais lucrativo do comércio eletrônico daqui para frente fazem do Carrefour Brasil uma boa história no espaço de varejo”, argumenta.

O desempenho da divisão bancária, por outro lado, pode ser um pouco mais desafiador no curto prazo, afirma.

“A divisão financeira pode ser prejudicada por provisões mais altas e uma desaceleração do portfólio no curto prazo”, diz.

O analista vê as ações da rede serem negociadas a um valuation atrativo de 16 vezes o preço sobre o lucro ao fim de 2021.

Resultados

O Carrefour Brasil apresentou, no geral, resultados neutros do primeiro trimestre de 2020, com alguns números vindo menores do que o esperado pelos analistas.

O lucro líquido de R$ 363 milhões ficou 20% abaixo das estimativas da XP Investimentos, enquanto o Ebitda de R$ 1,1 bilhão veio 6% inferior às projeções realizadas pela corretora.

Dentre os segmentos administrados pela companhia, o Banco Carrefour teve destaque negativo pelo aumento das provisões, que subiram junto com a inadimplência durante a pandemia do coronavírus.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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