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Ação do Magazine Luiza fecha com forte queda, após frase de ministro sobre Correios

17 set 2020, 17:43 - atualizado em 17 set 2020, 17:43
Inconfidência: ministro Fabio Faria diz que Magazine Luiza quer os Correios (Imagem: LinkedIn/Magazine Luiza)

As ações do Magazine Luiza (MGLU3) operam em forte queda nesta quinta-feira (17), refletindo a cautela dos investidores, quanto ao possível interesse da varejista em participar do leilão de privatização dos Correios. Os fecharam o dia em queda de 2,32%, negociados por R$ 87,10.

O Ibovespa encerrou o dia em alta de 0,42% e marcava 100.097 pontos.

No pior momento do pregão até agora, as ações da empresa caíram para R$ 86,85, o que representa um recuo de 2,6% sobre os R$ 89,17 com que fecharam ontem (16). Na máxima do dia, a ação alcançou R$ 89,30, uma ligeira alta de 0,14%.

Como se sabe, ontem, o ministro das Comunicações, Fabio Faria, afirmou, em uma live nas redes sociais, que o Magazine Luiza é uma das empresas interessadas na privatização dos Correios. Segundo ele, pelo menos cinco companhias já manifestaram interesse. Além da varejista, Faria citou a Amazon, a FedEx e a DHL.

Faz sentido?

Procurado pelo Money Times, o Magazine Luiza informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que não comentará as declarações do ministro. Hoje cedo, a incredulidade do mercado foi representada pelo silêncio dos analistas sobre a notícia.

Dos relatórios de abertura de mercado, apenas a Guide Investimentos tocou rapidamente no assunto.

Para a gestora, o interesse do Magazine Luiza nos Correios “faz sentido”, já que o avanço do varejo online acirra a disputa por bom atendimento, o que significa encurtar o prazo de entrega das mercadorias, tornando-se mais atraente e confiável para os consumidores.

A julgar pela queda das ações hoje, os investidores não estão convencidos disso.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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