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Ação que disparou 100% no começo de 2024 volta a subir 25% após fusão para criar gigante de entregas

18 mar 2024, 15:55 - atualizado em 18 mar 2024, 16:25
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Sequoia fecha acordo para incorporação  do Grupo MOVE3 (Imagem: Reprodução/Sequoia Logística)

A Sequoia (SEQL3) assinou no sábado (16) um acordo de associação com acionistas do Move3, que prevê ao final do processo a incorporação do grupo. Em reação, as ações da companhia chegaram a disparar mais de 25% na máxima desta segunda-feira (18).



A operação prevê que a Transportadora Americana (TA) compre 9.420.300 papéis dos acionistas da Move3 por R$ 50 milhões. O montante equivale a 13,12% do capital social votante e total da Move3.

Já os acionistas da Move3 vão adquirir 1 mil ações da Sequoia, de titularidade do presidente-executivo e fundador, Armando Marchesan Neto.

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Na sequência, a TA incorporará a Move3, o que implicará o recebimento pelos acionistas da Move3 de 5,308 ações da TA para cada ação da Move3, mediante a emissão de 331 milhões de novas ações pela TA, que representarão no fechamento da operação 42,5% do capital social total da TA. A Move3 será então extinta.

Após o fechamento da operação, a Sequoia incorporará a TA, e os acionistas da Move3 receberão, para cada ação de emissão da TA por eles detida, 2,196 ações da Sequoia mediante a emissão de 726.830.161 novas ações pela companhia. Por fim, a TA será extinta.

‘FedEx brasileira’

No começo de 2024, quando a Sequoia assinou um acordo preliminar com os acionistas do Grupo MOVE3, SEQL3 saltou 107,89% em um único dia.

À época, em entrevista ao Money Times, o presidente do conselho da companhia, Eric Fonseca, disse que a companhia quer se tornar líder no mercado privado de encomendas expressas e soluções logísticas no Brasil.

“A fusão é uma ideia que surgiu há mais de um ano. As conversas surgiram porque faziam sentido para as duas partes. São empresas muito complementares que enxergam a possibilidade de crescerem mais e mais rápido juntas”, afirmou.

Segundo Fonseca, a nova companhia de entregas deve ficar atrás apenas dos Correios. “Estamos criando a FedEx brasileira”, enfatizou.

Veja o comunicado da Sequoia

*Com informações da Reuters

Editora-assistente
Editora-assistente no Money Times e graduanda em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Entrou para a área de finanças e investimentos em 2021.
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Editora-assistente no Money Times e graduanda em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Entrou para a área de finanças e investimentos em 2021.
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