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Aceleração do mercado de cervejas traz benefício em dobro para Ambev, diz Guide

17 set 2020, 20:17 - atualizado em 17 set 2020, 20:17
Copo, Ambev
Segundo a Ágora Investimentos, a mudança do consumo de cerveja em bares e restaurantes para dentro das casas, que persiste mesmo com a flexibilização das restrições, deve pressionar as margens da Ambev (Imagem: LinkedIn/Ambev)

O mercado de cervejas brasileiro está acelerando o ritmo de crescimento. De acordo com a Confederação Nacional das Revendas Ambev e das Empresas de Logística da Distribuição (Confenar), houve avanço de 35% em suas vendas de agosto ante o mesmo mês de 2019 e de 8% no acumulado do ano.

A Confenar, que reúne 110 revendas da Ambev (ABEV3) e corresponde a cerca de 30% da distribuição da companhia no Brasil, mostrou que os distribuidores mudaram o foco e passaram a se concentrar nos pequenos e médios varejistas.

Segundo a Guide Investimentos, a notícia só reforça o tom otimista sobre a Ambev, principalmente depois de um período difícil de isolamento social para as operações da empresa.

“O mercado de bebidas foi brutalmente impactado pela covid-19, tendo encolhido 6,3% no acumulado de janeiro a julho, de acordo com dados do IBGE. No entanto, Ambev e Heineken informaram recentemente a expectativa de aquecimento do mercado nos próximos meses, com a abertura de bares e restaurantes e a redução do isolamento social. A Ambev então é duplamente beneficiada por conta da Confenar, que está revendendo seus produtos de maneira mais acelerada”, avalia a corretora.

A Ágora Investimentos tem uma visão mista sobre o assunto. Embora os dados da Confenar sinalizem que a demanda de cerveja está se recuperando no Brasil, a mudança do consumo em bares e restaurantes para dentro das casas, que persiste mesmo com a flexibilização das restrições, deve pressionar as margens da Ambev.

Os analistas tem recomendação neutra para a ação da cervejaria, com preço-alvo de R$ 15,50.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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