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Acima de 100%: Como a crise na Argentina pode impulsionar lucros desta elétrica

28 jul 2023, 15:55 - atualizado em 28 jul 2023, 15:55
Eneva ENEV3
Mesmo assim, o Safra alerta que a alta alavancagem pressionará os resultados financeiros (Imagem: Divulgação/ Eneva)

O Safra está otimista com os resultados da Eneva (ENEV3) e acredita que a elétrica, que atua, principalmente, na geração de energia térmica, pode se dar bem com a crise hídrica que atinge a Argentina, uma das piores em décadas.

De acordo com o banco, as exportações de energia para o país vizinho devem ajudar a impulsionar os resultados.

O banco prevê que o despacho térmico aqui no Brasil se mantenha em níveis baixos devido principalmente à boa hidrologia em todo o território, porém as exportações deverão mais do que compensar este impacto.

O Safra espera lucro líquido de R$ 220 milhões para a companhia, o que representaria crescimento de 49% ante o mesmo período do ano passado. Já o Ebitda, que mede o resultado operacional, deverá disparar 126%, para R$ 1 bilhão.

Mesmo assim, o Safra alerta que a alta alavancagem pressionará os resultados financeiros.

A classificação é outperform, ou desempenho acima da média do mercado, que equivale à compra, com preço-alvo de R$ 14,2.

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Crise hídrica na Argentina

Neste ano, o Brasil tem exportado energia elétrica para Argentina e Uruguai principalmente a partir das hidrelétricas, cuja geração foi beneficiada pelo regime hidrológico favorável, que pressionou os preços internos.

A Petrobras, por exemplo, destacou em seu relatório de produção que a geração de energia elétrica ficou estável em relação ao primeiro trimestre, visando principalmente atender à demanda interna por vapor, “com alocação de parte desta geração em oportunidades comerciais relacionadas à exportação para a Argentina”.

Havia, inclusive, o receio de que o país desse um ‘calote’ na empresa.

Com informação da Reuters

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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