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Ações do Banco Pan (BPAN4) sobem mais de 20% após BTG Pactual (BPAC11) propor incorporação

14 out 2025, 10:25 - atualizado em 14 out 2025, 10:37
Banco Pan, Balanços, Resultados
BTG Pactual propõe incorporação de ações do Banco Pan. (Imagem: Banco Pan/Divulgação)

As ações do Banco Pan (BPAN4) abriram o pregão desta terça-feira (14) em alta, após o banco BTG Pactual (BPAC11) propor a incorporação dos papéis restantes da companhia. Por volta das 10h36 (horário de Brasília), BPAN4 avançava 26,10%, cotado a R$ 9,71.

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Já os papéis do BTG operavam em queda de 1,82% no mesmo horário, valendo R$ 46,50.



A proposta prevê a troca de ações, sendo que os acionistas do Pan receberão 0,2128 units do BTG por ação preferencial.

No fechamento do pregão da última segunda-feira (13), BPAC11 e BPAN4 eram negociadas a R$ 47,31 e R$ 7,70, respectivamente. Levando em conta o valor dos papéis em circulação no mercado (free float) do Pan (R$ 2,11 bilhões) e o preço por unit do BTG Pactual, o valor da oferta gira em torno dos R$ 2,76 bilhões — o que representa um prêmio de pouco mais de 30%.

Após a incorporação, o Pan será convertido em uma subsidiária integral indireta e deixará de ser negociado na bolsa de valores, conforme documento enviado ao mercado.

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A operação — que será realizada por meio do Banco Sistema, que também será incorporado pelo BTG — está prevista para ser concluída ainda em 2025.

Os analistas do mercado avaliam o negócio como “positivo” para os acionistas do BTG.

Segundo Marcelo Mizrahi, do Bradesco BBI, e Renato Chanes, da Ágora Investimentos, o movimento é visto como uma etapa natural de simplificação societária, já que o BTG detém 76,9% do balanço do Pan.

Eles afirmam que o preço pago na operação embute a expectativa de melhora relevante na rentabilidade do Banco Pan, com retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) implícito de 21,8%.

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Já em relação ao BTG, ainda que o impacto direto no lucro e no ROE seja limitado, há potencial de geração de valor adicional caso o Pan entregue os resultados esperados. O negócio ainda pode trazer benefícios fiscais e contribuir para a redução do custo de funding do grupo.

A XP Investimentos também destaca a simplificação do negócio. “Ao assumir a totalidade das ações de uma instituição que ele já controlava e consolidava as DFs, o BTG deixa de ter de lidar com outro grupo de acionistas minoritários, simplificando a gestão das operações”, dizem.

Os analistas Bernardo Guttmann e Matheus Guimarães afirmam ainda que a incorporação não traz impactos de capital, assim como ganhos de sinergia relevantes.

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Editora-assistente
Editora-assistente no Money Times e graduada em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Atua na área de macroeconomia, finanças e investimentos desde 2021.
giovana.leal@moneytimes.com.br
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Editora-assistente no Money Times e graduada em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Atua na área de macroeconomia, finanças e investimentos desde 2021.
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