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Ações da Oi recuam 8% após companhia divulgar novo plano estratégico

19 jul 2021, 17:36 - atualizado em 19 jul 2021, 17:36
Oi OIBR3
Entre as metas da empresa, está a de alcançar uma receita líquida entre R$ 14,8 bilhões e R$ 15,5 bilhões até 2024 (Imagem: Money Times/Gustavo Kahil)

As ações da Oi fecharam forte baixa, nesta segunda-feira (19), após a companhia divulgar seu novo plano estratégico, que cobre o período de 2022 a 2024.

Os papéis ordinários da Oi (OIBR3) recuaram 8,13%, fechando a R$ 1,47. Enquanto isso, as ações preferenciais (OIBR4) caíram 4,91%, a R$ 2,13.

Entre as metas da empresa, está a de alcançar uma receita líquida entre R$ 14,8 bilhões e R$ 15,5 bilhões até 2024.

No ano passado, a receita líquida da operadora foi de R$ 18,8 bilhões, mas é preciso lembrar que a companhia passa por uma profunda reestruturação, com venda de ativos importantes, como a área de telefonia móvel, a fim de cumprir o plano de recuperação judicial aprovado pelos credores.

Aposta na fibra óptica

A Nova Oi, como se sabe, será uma empresa de infraestrutura de serviços de telecomunicações, com forte atuação na oferta de internet rápida baseada em fibra óptica. Por isso, outra meta é alcançar um total de 8 milhões de domicílios conectados até 2024. Isso significa um crescimento médio anual de 31% entre 2021 e 2024. A companhia contava, no fim do primeiro trimestre, com 2,5 milhões de casas conectadas.

Pelo plano apresentado hoje, a empresa pretende alcançar um ebitda de R$ 1,9 bilhão a R$ 2,3 bilhões, incluindo as operações legadas. Com isso, a margem ebitda ficaria entre 13% e 15%.

A empresa acrescentou que, com maior geração de caixa, a relação dívida líquida/ebitda deve ficar ao redor de 6,6 vezes, dentro de três anos.

Repórter
Formado em jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie em Julho de 2021. Bruno trabalhou no Money Times, como estagiário, entre janeiro de 2019 e abril de 2021. Depois passou a atuar como repórter I. Tem experiência com notícias sobre ações, investimentos, empresas, empreendedorismo, franquias e startups.
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Formado em jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie em Julho de 2021. Bruno trabalhou no Money Times, como estagiário, entre janeiro de 2019 e abril de 2021. Depois passou a atuar como repórter I. Tem experiência com notícias sobre ações, investimentos, empresas, empreendedorismo, franquias e startups.
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