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Ações da Telefônica são boas opções como alternativas de dividendos, avaliam analistas

04 nov 2019, 11:36 - atualizado em 04 nov 2019, 11:36
A companhia registrou o maior crescimento dos últimos três anos, de 2,6%, tendo o volume chegado a R$ 11 bilhões (Imagem: Equipe Money Times)

A Guide Investimentos e o Banco Safra avaliaram como bons os dados trimestrais apresentados pela Telefônica Brasil (Vivo (VIVT4)) nesta segunda-feira (4). De acordo com os analistas, a companhia segue apresentando resultados sólidos, em linha com a expectativa do mercado.

A companhia registrou o maior crescimento dos últimos três anos, de 2,6%, tendo o volume chegado a R$ 11 bilhões. De acordo com a empresa, tal resultado foi possível pela adoção de uma estratégia comercial racional e pela transformação do mix de receitas.

O lucro líquido, por sua vez, apresentou redução de 47,1% no trimestre, totalizando R$ 1 bilhão. O Ebitda caiu 15,1% e chegou a R$ 4 bilhões.

Na visão do Safra, os destaques operacionais foram a aceleração das receitas do segmento móvel e – mais uma vez – o bom controle de custo apresentado.

Outro ponto evidenciado pelo banco foi o valor investido pela Telefônica: “A Vivo investiu R$ 2,4 bilhões no terceiro trimestre de 2019, representando 22% das receitas. A quantia foi majoritariamente focada em novas plantas e projetos de expansão de FTTH (tecnologia de fibra óptica que interliga residências) e 4G”.

Boa aposta em dividendos

Vivo
Para a Guide, a Telefônica segue como uma das recomendações para a carteira de dividendos devido ao seu “perfil resiliente dos resultados” (Imagem: Renan Dantas/Money Times)

Para a Guide, a Telefônica segue como uma das recomendações para a carteira de dividendos devido ao seu “perfil resiliente dos resultados, crescimento no segmento móvel e aumento no pagamento de dividendos”.

O Safra adotou a mesma linha de pensamento.

“Acreditamos que a Telefônica seja uma boa opção para investidores que estão procurando por alternativas de dividendos”, afirmaram os analistas Luis F. Azevedo e Silvio Dória.

No entanto, considerando um potencial de valorização mais fraco, a recomendação do banco para as ações da empresa é neutra, com preço-alvo de R$ 55 para o fim de 2019.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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