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Ações da Vale estão inegavelmente baratas, por qualquer lado que se olhe

22 jun 2020, 16:04 - atualizado em 22 jun 2020, 16:04
Vale VALE3
Subestimada: Vale está com desconto de 35% em relação à Rio Tinto (Imagem: Vale/Marcelo Coelho)

O BTG Pactual (BPAC11) elevou o preço-alvo das BDRs (Brazilian Depositary Receipts) da Vale (VALE3), negociadas em Nova York, de US$ 13 para US$ 14. “As ações da Vale estão inegavelmente baratas, sob qualquer métrica”, afirmam Leonardo Correa e Caio Greiner, que assinam o relatório.

A recomendação para os papéis é de compra, embora a dupla admita que investir em papéis de empresas de commodities, em tempos de recessão, não é o indicado nas cartilhas do mercado. Em sua defesa, os analistas afirmam que há “características defensivas” que tornam a Vale atraente neste momento.

“Com a China se recuperando mais cedo [da pandemia de coronavírus] e seu balanço [da Vale] com baixa alavancagem, estamos confiantes de que a Vale pode se destacar no curto prazo”, explicam. Eles acreditam, por exemplo, que a companhia poderá entregar um ebitda de US$ 16 bilhões neste ano.

Melhor no longo prazo

Além disso, o BTG Pactual estima que o papel seja negociado, atualmente, por 3,8 vezes o ebitda estimado de 2020. Isso significa, segundo o banco, um desconto de 35% em relação a uma de suas grandes concorrentes, a australiana Rio Tinto.

O BTG Pactual acredita que essa diferença diminuirá, devido à retomada da distribuição de dividendos, à maior estabilidade operacional e crescimento e à percepção de melhorias nas políticas de responsabilidade social e ambiental, por parte da Vale.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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