Ações de empresas com exposição ao Bitcoin (BTC) derretem em meio à queda das criptos

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Em meio à forte queda das criptomoedas, com o bitcoin (BTC) derretendo para a marca dos US$ 23 mil, as ações de empresas com exposição a esse mercado também foram atingidas.

MicroStrategy (MSTR), cujo CEO é o maximalista do BTC Michael Saylor, registrou uma queda de 26,72% no pré-mercado desta segunda-feira (13), chegando a US$ 149, o menor valor desde setembro de 2020, segundo o Decrypt.

A ação da companhia, que fechou a sexta-feira (10) cotada a US$ 203,36, chegou a raspar em US$ 147 logo após a abertura do mercado. Após uma leve recuperação, MSTR estava cotada a US$ 159,97, uma queda de 21,34%, de acordo com dados do TradingView.

Com um saldo de 129.218 BTC, a enorme aposta da empresa no bitcoin está no vermelho desde o mês passado, com uma perda não realizada de quase 20%.

Outra companhia afetada foi a corretora cripto Coinbase (COIN). A ação da empresa caiu 21,5% no pré-mercado, para US$ 46,06, antes de voltar para US$ 52,75, no momento de publicação desta notícia, uma queda de 10,15%.

Mineradoras de bitcoin também são afetadas

Ações de outras empresas com exposição ao bitcoin também foram afetadas, incluindo as companhias que fazem a mineração da criptomoeda.

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Segundo o Decrypt, a ação de Marathon Digital (MARA) caiu 18,17% no pré-mercado, enquanto Riot Blockchain (RIOT) perdeu 14,89% de seu valor nesse período.

No momento de publicação desta notícia, MARA e RIOT estavam cotadas a US$ 6,78 e US$ 4,70, uma queda de 10,08% e 9,09%, respectivamente.

Os mercados financeiros mais amplos também têm sido sacudidos pelo cenário macroeconômico difícil, à medida que governos e bancos centrais aumentam a inflação.

No caso dos Estados Unidos, o cenário levou índices de ações a somarem quedas anuais relevantes. O índice S&P 500 perdeu 21% de seu valor até agora em 2022, enquanto Nasdaq Composite caiu 30% neste ano e Dow Jones Industrial Average, 16%, no mesmo período.

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