Ações de Hong Kong caem com temores geopolíticos, recuperação da China pesa

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As ações de Hong Kong fecharam em baixa nesta terça-feira (21), pressionadas por preocupações geopolíticas antes do aniversário de um ano da guerra na Ucrânia e dúvidas sobre a recuperação econômica da China.

As ações da China continental terminaram em alta, impulsionadas por promotores imobiliários e ações de metais após as últimas medidas da China para impulsionar o setor imobiliário.

O Índice Hang Seng de referência de Hong Kong fechou em queda de 1,7%, e o Hang Seng China Enterprises Index caiu 2,0%.

O Índice CSI300 de primeira linha da China terminou com alta de 0,3%, enquanto o Shanghai Composite Index subiu 0,5%.

Outras ações asiáticas caíram com as perspectivas de o banco central dos Estados Unidos ter que permanecer em seu caminho altista para os juros, com os investidores de olho nas atas da última reunião do Federal Reserve em busca de mais pistas de política.

O principal diplomata da China, Wang Yi, que visitará a Rússia esta semana no aniversário de um ano da invasão da Ucrânia, pediu na segunda-feira negociações e paz para o bem do mundo e da Europa em particular.

Além disso, o presidente dos EUA, Joe Biden, caminhou pelo centro de Kiev em uma visita não anunciada na segunda-feira, prometendo ficar com a Ucrânia o tempo que for necessário.

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Entre ações e setores individuais, gigantes da tecnologia listados em Hong Kong caíram 3,6% para liderança no declínio do mercado.

O recente baixo desempenho das ações chinesas parece refletir o ceticismo sobre a provável força da recuperação da China, disseram analistas do Goldman Sachs em nota.

“Apesar desses sinais de desconforto entre os investidores, continuamos esperando uma recuperação robusta na economia da China e mais ganhos nos mercados nos próximos meses”, disseram eles, acrescentando que os dados de alta frequência estão se recuperando ainda mais rápido do que o esperado.

O Índice de Propriedades do Continente Hang Seng subiu 0,3%.