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Ações do Grupo Pão de Açúcar (PCAR3) caem mais de 7%; veja o motivo

16 jul 2024, 12:19 - atualizado em 16 jul 2024, 12:19
Fachada da empresa do Grupo Pão de Açúcar (Imagem: Wikimedia Commons)

Nem o alívio na curva de juros brasileira é suficiente para impulsionar as ações do Grupo Pão de Açúcar (GPA). Nesta terça-feira (16), as ações PCAR3 lideram as perdas do Ibovespa desde a abertura das negociações e chegaram a cair mais de 7% na primeira hora do pregão. 



Ontem (15) depois do fechamento dos mercados, o GPA afirmou que não tem conhecimento sobre a eventual venda de suas ações detidas pelo Grupo Casino — 22,5% de participação — para a rede chilena Censosud ou para qualquer outra companhia. 

“Até o momento, para além das informações já tornadas pública pelo Casino, a companhia não tem qualquer conhecimento de informações acerca de eventual venda ou do processo e/ou tempo de venda da participação remanescente detida pelo Casino e nem da possibilidade de uma oferta de um terceiro pela participação do Casino na companhia”, diz em comunicado.

A informação foi uma resposta ao questionamento da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) sobre uma notícia publicada na imprensa em 12 de julho. 

Na data, a coluna do Lauro Jardim n’O Globo afirmou que grupos brasileiros estariam interessados na fatia que o Casino ainda detém do Grupo Pão de Açúcar. Entre eles, o Cencosud, dono do Giga Atacado — que estaria negociando a aquisição com o bilionário tcheco Daniel Kretinsky. 

Vale lembrar que Kretinsky adquiriu o Casino no ano passado. Ainda de acordo com a coluna, o bilionário “estaria inclinado” a aceitar o negócio com o Cencosud por 100 milhões de euros (o equivalente a R$ 588 milhões) pela sua parte. 

O Cencosud, dono do Giga Atacado, afirmou que não está participando de negociações envolvendo a compra de ações do GPA detidas pelo Casino. 

Em março deste ano, o Casino deixou de ser acionista controlador do GPA com a diluição da sua fatia de 41% para 22,5% após uma oferta pública de ações (follow-on). 

 

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Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
liliane.santos@moneytimes.com.br
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.

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