Comprar ou vender?

Ações do Santander estão atraentes demais para ignorar, dizem analistas

28 maio 2020, 10:15 - atualizado em 28 maio 2020, 10:25
Agência do Santander Brasil SANB11
Não dá para deixar passar: para o Safra, Santander é papel bom e barato (Imagem: Facebook/ Santander/ Divulgação)

O Banco Safra promoveu um grande corte no preço-alvo das units do Santander (SANB11) para este ano. A estimativa baixou de R$ 54 para R$ 39, puxada pela incorporação, no modelo de análise, do balanço do primeiro trimestre, pela piora do cenário macroeconômico e pela maior taxa de desconto.

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Ainda assim, o valor representa um potencial de alta de 50% sobre a cotação tomada como referência pelo banco. Por isso, o Safra reiterou sua recomendação de outperform (desempenho esperado acima da média do mercado) para os papéis. Cada unit do Santander é composta por uma ação ordinária (SANB3) e uma ação preferencial (SANB4).

Múltiplos atraentes

Luis Azevedo e Silvio Dória, que assinam o relatório, afirmam que “apesar de todo o ruído, os múltiplos do Santander Brasil ainda são atraentes”.

E acrescentam: “acreditamos que o Santander ainda está num bom ponto de entrada, especialmente para os investidores que sempre tiveram o banco como um nome de qualidade, mas com valuation elevado”.

A dupla exemplifica seu argumento com dois dos múltiplos mais usados pelo mercado. Atualmente, o Santander é negociado por 9,3 vezes o Preço/Lucro estimado de 2020. Na média dos últimos cinco anos, essa relação é de 13,4 vezes. Já a relação Preço/Valor Patrimonial está em 1,4 vez, ante a média histórica de 1,6 vez.

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Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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