Inflação

‘Acredito que a inflação termine 2025 melhor do que a previsão do mercado’, afirma Fernando Haddad

09 maio 2025, 11:16 - atualizado em 09 maio 2025, 11:16
Haddad
Ministro da Fazenda, Fernando Haddad (Imagem: Money Times)

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta sexta-feira (9), durante evento na B3 – a Bolsa de Valores de São Paulo –, que acredita que a inflação encerrará 2025 em um patamar inferior ao previsto pelo Boletim Focus, que reúne as expectativas de agentes do mercado financeiro.

“Estou confiante de que vamos terminar este ano um pouco melhor do que as projeções e ter um 2026 mais confortável. Em relação às estimativas, estou mais otimista com o arrefecimento da inflação daqui até o fim do ano”, declarou.

O último Relatório Focus mostrou que a projeção para a inflação de 2025 recuou de 5,55% para 5,53%. Para 2026 e 2027, as estimativas permanecem em 4,51% e 4,00%, respectivamente. Já para 2028, os economistas reduziram de 3,78% para 3,80%.

Haddad também reforçou que o papel do Banco Central é justamente “reduzir a inflação”, em referência ao aumento da taxa Selic anunciado na última quarta-feira (7) pelo Comitê de Política Monetária (Copom).

Questionado sobre o quanto a inflação pode ficar abaixo das previsões de mercado, o ministro afirmou que o tema deve ser tratado em conjunto com a Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda.

Inflação em alta

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do Brasil, subiu 0,43% em abril, segundo divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta (9).

O número indica uma desaceleração em relação à alta de 0,56% apurada em março.

inflação acumula alta de 2,48% no ano e de 5,53% em 12 meses. No mês passado, esses números eram de 2,04% e 5,48%, respectivamente.

O acumulado de um ano do IPCA segue acima do teto da meta de inflação perseguida pelo Banco Central em 2024.

O alvo é 3%, com tolerância de 1,5 ponto percentual (p.p.) para baixo ou para cima. Ou seja, levando em consideração a banda, a inflação pode ser de 1,5% na mínima e 4,5% na máxima.

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Jornalista formado pela Universidade Nove de Julho, com MBA em Planejamento Financeiro e Análise de Investimentos. Com passagens pela redação da TV Band, UOL, Suno Notícias e Agência Mural. Também foi líder de conteúdo no time do “Economista Sincero”. Atualmente é repórter no Money Times.
igor.grecco@moneytimes.com.br
Jornalista formado pela Universidade Nove de Julho, com MBA em Planejamento Financeiro e Análise de Investimentos. Com passagens pela redação da TV Band, UOL, Suno Notícias e Agência Mural. Também foi líder de conteúdo no time do “Economista Sincero”. Atualmente é repórter no Money Times.
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