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Açúcar: rolagem do contrato março soma com safras da Índia e do Brasil e cotação desce 3%

02 fev 2022, 15:56 - atualizado em 02 fev 2022, 18:23
Cana-de-açúcar
Safra cheia indiana empurra um pouco mais o açúcar para baixo em Nova York (Imagem: Reuters/Rajendra Jadhav)

Após valorização da véspera, com o mercado comprando o açúcar de março em momento de baixa de vários pregões em Nova York, nesta quarta (2) os fundos penalizam duramente a commodity.

Mesmo com os mercados financeiros internacionais menos vendidos – dólar index em queda -, as condições da nova safra brasileira e a indiana, que corre neste momento, estão levando abaixo dos 18 centavos de dólar por libra-peso. Apesar de não ser mais novidade.

“Está havendo muita rolagem de posição, além do Brent [petróleo] que caiu”, acentua Maurício Muruci, da Safras & Mercados, para quem essa estruturação de ‘spread calendário’ pesou mais. O mercado está rolando o março, que vence neste final de mês, enquanto o petróleo já vale o abril na bolsa de commodities de Londres.

A menos de 50 minutos para encerrar os trabalhos na ICE Futures, o derivativo cai 3%, estando em 17,93 c/lp.

A entrega brasileira vai sendo mais estimada à medida em que a entressafra se arrasta bem chuvosa no Centro-Sul, alimentando uma recuperação que pode ficar até acima da prevista em dezembro.

O volume de cana deve alcançar as 560 milhões de toneladas, avalia a Safras & Mercados, que em novembro falava em 540 milhões/t.

Na temporada 21/22 chegou a 521 mihões/t, que se conclui em quebra de mais de 80 milhões/t sobre a safra anterior, segundo dados da Unica.

“Mas, sim, podemos ajustar mais na frente, continuando as boas condições de chuvas atuais”, diz o analista de sucroenergia da Safras.

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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