BusinessTimes

ADRs do Bradesco caem mais de 10% no pré-mercado em NY após ‘show de horror’ ontem

10 fev 2023, 6:57 - atualizado em 10 fev 2023, 7:07
balanço bradesco bbdc4 resultados queda ação 3t22
ADRs do Bradesco desabam mais de 10% no pré-mercado em NY, sinalizando dia difícil para ações do banco na B3 após pior resultado em 17 anos (Imagem: Adobe Stock/Montagem: Giovanna Figueredo)

Os recibos de depósito de ações (ADRs) do Bradesco desabam mais de 10% nesta manhã no pré-mercado em Nova York. O movimento dá continuidade às fortes perdas registradas na véspera, durante o after hours, quando os ADRs do Bradesco afundaram mais de 7%.  

Por volta das 6h30, em Nova York, os ADRs do Bradesco (BBD) despencavam 10,94%. O tombo dos papéis reflete o ‘show de horror’ apresentado pelo banco, que teve o pior resultado em 17 anos, e sinaliza um dia de terror para o banco na B3, respingando no setor financeiro

Ontem, após o fechamento do pregão, o Bradesco reportou lucro líquido recorrente de R$ 1,6 bilhão no quarto trimestre de 2022, equivalente a um tombo de 76% na comparação anual. O resultado ficou bem abaixo do esperado.

ADRs da Petrobras sobem, Ibovespa em dólar (EWZ) cai

Entre os demais ADRs negociados em NY, o da Petrobras e o da Vale não exibem um sinal único. Enquanto os da petrolífera sobem forte, acompanhando o aumento nos preços do petróleo, os da mineradora têm leve alta, digerindo dados de inflação na China. Além disso, o minério de ferro cotado no mercado futuro chinês em Dalian fechou com um viés positivo.

Já o Shares MSCI Brazil (EWZ), principal fundo de índice (ETF) brasileiro e que serve de referência para o comportamento do Ibovespa na B3, é negociado em baixa no pré-mercado lá fora. Ainda no mesmo horário, o índice que reflete o Ibovespa em dólar caía 0,22%, aos 27.75 pontos. 

Confira abaixo as principais variações:

  • ETF do Ibovespa (EWZ): -0,22%
  • Vale: +0,06%
  • Petrobras (PBR): +1,45%
  • Bradesco (BBD): -10,94% 

Editora-chefe
Olívia Bulla é editora-chefe do Money Times, jornalista especializada em Economia e Mercado Financeiro, com mais de 15 anos de experiência. Tem passagem pelos principais veículos nacionais de cobertura de notícias em tempo real, como Agência Estado e Valor Econômico. Mestre em Comunicação e doutoranda em Economia Política Mundial, com fluência em inglês, espanhol e conhecimento avançado em mandarim.
Linkedin
Olívia Bulla é editora-chefe do Money Times, jornalista especializada em Economia e Mercado Financeiro, com mais de 15 anos de experiência. Tem passagem pelos principais veículos nacionais de cobertura de notícias em tempo real, como Agência Estado e Valor Econômico. Mestre em Comunicação e doutoranda em Economia Política Mundial, com fluência em inglês, espanhol e conhecimento avançado em mandarim.
Linkedin
Giro da Semana

Receba as principais notícias e recomendações de investimento diretamente no seu e-mail. Tudo 100% gratuito. Inscreva-se no botão abaixo:

*Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.