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Aeris (AERI3) está preparada para demanda crescente e cada vez mais orgânica, diz diretor de RI

28 ago 2022, 12:00 - atualizado em 29 ago 2022, 9:12
Aeris
Por estar no início da cadeia de valor, a demanda da Aeris consegue ser bem planejada (Imagem: Reprodução/ LinkedIn da Aeris)

A Aeris (AERI3) está preparada para acompanhar o crescimento cada vez mais natural da demanda por energia renovável. Para Bruno Lolli, diretor de Relações com Investidores da companhia de pás eólicas, o movimento desse mercado é muito positivo.

“A transição energética já é coisa do presente, e provavelmente teremos um futuro ainda melhor em termos de demanda e de contribuição das [energias] renováveis”, pondera o diretor da Aeris.

Lolli explica que, à medida em que a decisão por instalar energia renovável fica cada vez mais na mão da iniciativa privada, em relação ao Estado e reguladores, a demanda fica mais orgânica e menos dependente de processos burocráticos.

Nesse contexto, a Aeris está preparada para acompanhar as mudanças do mercado. A companhia tem 17 linhas de produção ocupadas atualmente, apesar de possuir uma capacidade de instalar de 18 a 20 linhas de produção.

“Mas a gente ainda tem espaço, temos terreno suficiente para fazer mais expansões e conseguir alocar mais linhas de produção”, explica o diretor de RI.

Mercado global, fatores globais

A Aeris entregou mais de 2 GigaWatts por ano nos últimos dois anos no Brasil, este ano entrega mais 3 GW, e deve superar 4 GW para o mercado nacional no próximo ano, considerando os contratos de vendas que já estão em andamento.

Mas a companhia espera um crescimento muito acelerado de entregas para o exterior a partir de 2024. “Devemos ter um boom de exportações para os EUA e, principalmente, para a Europa“, pondera Bruno Lolli.

O plano climático aprovado pelo presidente dos EUA, Joe Biden, este ano, além do cenário de preços de energia na Europa, que desencadeou uma discussão sobre segurança energética diante da guerra na Ucrânia, são dois fatores fundamentais para a leitura do diretor.

“A capacidade fabril dessas regiões também foi reduzida nos últimos anos, com clientes cada vez mais terceirizando a produção de pás eólicas”, explica o diretor.

A Aeris exportou 10% da sua produção até o momento em 2022, mas o diretor de RI afirma que a companhia quer estar presente neste momento para balancear as entregas entre Brasil e exportação.

Posição no mercado

Outro fator determinante para o desempenho da Aeris no mercado é a posição que ela ocupa na cadeia de produção do mercado energético.

Lolli explica que, por estar em uma posição no início da cadeia de valor, a demanda da companhia consegue ser bem planejada.

A Aeris já sabe quais parques eólicos vão receber suas pás na segunda metade de 2022 e em 2023. “As novas vendas vão afetar positivamente nosso volume de entregas a partir de 2024”, explica o diretor.

A divisão de serviços da companhia também é importante para seu desempenho, por entender que está no início do processo de criação de valor para a humanidade, que busca como produto final a energia barata e limpa.

“O número de novas instalações eólicas cresce, mas as nossas bases [já instaladas] também crescem e envelhecem, e o atendimento da divisão de serviços é muito importante para a nossa relação com os clientes”, pondera o diretor.

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Jornalista formada pela Escola Superior de Propaganda e Marketing e repórter no portal Money Times, com passagem pela redação da Forbes Brasil. Atualmente escreve e acompanha notícias sobre economia, empresas e finanças.
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