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Aeris: prejuízo líquido totaliza R$ 22,206 milhões no 1º trimestre

11 maio 2023, 20:48 - atualizado em 11 maio 2023, 20:48
Aeris
A dívida líquida da Aeris evoluiu 35,3% trimestre, chegando a R$ 989,6 milhões (Imagem: Reprodução/ Linkedin da Aeris)

A fabricante de pás eólicas Aeris (AERI3) teve prejuízo líquido de R$ 22,206 milhões no primeiro trimestre deste ano, ante prejuízo de R$ 39,425 milhões em igual período de 2022.

De janeiro a março, a receita líquida totalizou R$ 831,6 milhões, alta de 54,9% em mesma base de comparação.

No trimestre, a veda de pás eólicas somou R$ 812,6 milhões, aumento de 84,6% em relação a um ano antes, com a receita vinda totalmente do mercado interno.

Já a entrega aumentou 41,2%. Em serviços, a receita foi de R$ 19,0 milhões, aumento de 110,5% em base anual de comparação, mas 28,5% menor do que a observada no trimestre imediatamente anterior, devido à sazonalidade no mercado norte-americano.

No período, foram entregues mais de 950 megawatts (MW) em pás eólicas a clientes, o que equivale a um crescimento de 36% em relação à média das entregas de 2022, como reflexo tanto do amadurecimento das linhas de produção, quanto da melhora do desempenho operacional.

O giro dos estoques no primeiro trimestre de 179 dias para 118 dias, o que gerou uma redução de R$ 200 milhões na posição de estoque.

O Lucro Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização (Ebitda, da sigla em inglês), totalizou R$ 94,937 milhões no trimestre, evolução de 74,8%. A margem Ebitda do período foi 0,9 ponto porcentual (p.p.) menor no trimestre, a 11,4%.

A dívida líquida da Aeris evoluiu 35,3% trimestre, chegando a R$ 989,6 milhões. Já a alavancagem medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda foi de 3,2 vezes, incremento de 0,1 p.p. na comparação com o mesmo período do ano passado.

Segundo o diretor de Planejamento e de Relações com Investidores da Aeris, Bruno Lolli, a empresa, no início do ano a empresa fez um reajuste nos preços de seus produtos, e também tem trabalhado para reduzir a despesa financeira, o que deve implicar em resultados melhores a partir do segundo trimestre do ano. “Temos expectativa de voltar a sermos lucrativos entre o segundo e o terceiro trimestre”, comentou o executivo.

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