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AES Brasil reduz preocupação com aumento de capital após acordo com Itaú

19 mar 2021, 11:27 - atualizado em 19 mar 2021, 11:27
Energia Eólica
Com o novo acordo, a AES Brasil ganha espaço adicional em seu balanço para fazer frente aos investimentos em ativos de geração eólica, disse a XP Investimentos (Imagem: Unsplash/@samyzfs)

O acordo de investimento firmado com o Itaú Unibanco (ITUB4) reduz certas preocupações quanto a uma eventual necessidade de aumento de capital na AES Brasil (TIET11), disse a XP Investimentos.

“Consideramos o anúncio positivo para a AES Tietê [antigo nome da AES Brasil] por reduzir preocupações a respeito de uma eventual necessidade de aumento de capital na companhia para financiar suas iniciativas de crescimento, ou de uma redução pela companhia patamar histórico de distribuição de 100% dos lucros a acionistas”, afirmaram Gabriel Francisco e Maira Maldonado, analistas de Energia e Petróleo & Gás da corretora, em relatório divulgado ontem.

Além de diminuir as preocupações, a XP acredita que o acordo tem valor estratégico para a AES Brasil, que ganha espaço adicional em seu balanço para fazer frente aos investimentos em ativos de geração eólica anunciados recentemente, como a joint venture com a Unipar (UNIP3;UNIP5;UNIP6) e os contratos com Anglo American, MinasLigas e Ferbasa (FESA3;FESA4).

Por outro lado, a AES Brasil precisa esclarecer algumas condições do acordo, como eventuais distinções de distribuição de dividendos entre os acionistas das duas companhias, além de cláusulas de resgate (recompra) da participação do banco.

Por meio da subscrição de novas ações preferenciais da Guaimbê Solar, no valor de R$ 855 milhões, o Itaú se tornará acionista na holding de renováveis da AES Brasil. A participação do banco será equivalente a 19,9% do capital social da empresa, que controla subsidiárias associadas ao complexo solar Guaimbê e ao parque eólico Alto Sertão II.

Em fato relevante divulgado ao mercado, a AES Brasil disse que a aquisição de participação acionária pelo Itaú “reforça sua capacidade de trazer investidores de qualidade” e mostra que o banco está comprometido com o fomento de geração de energia por fontes renováveis.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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