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AES Tietê tem lucro de R$ 51,1 milhões, queda de 47,3%

05 nov 2020, 20:46 - atualizado em 05 nov 2020, 20:56
A receita líquida praticamente ficou estável, com R$ 509 milhões, variação negativa de 0,3% (Foto: Divulgação)

A AES Tietê (TIET11) divulgou um lucro 47,3% menor no terceiro trimestre de 2020, para R$ 51,1 milhões, ante os R$ 97 milhões do ano passado, mostra documento enviado ao mercado nesta quinta-feira (5).

Segundo a empresa, a queda foi influenciada pela entrada em operação dos ativos solares e da diligência da companhia frente às suas despesas operacionais.

“Embora o lucro líquido do trimestre tenha sido impactado pela variação da despesa financeira, com a atualização monetária do passivo do GSF (que mede o risco hidrológico) no montante de R$ 101 milhões, vale ressaltar que este cenário será revertido com a resolução do GSF”, afirma a diretora comercial, Clarissa Sadock.

A receita líquida praticamente ficou estável, com R$ 509 milhões, variação negativa de 0,3%.

Já o Ebitda, que mede o resultado operacional, somou R$ 311,7 milhões, elevação de 22%, puxado pelo incremento da margem líquida consolidada em todos os ativos, que agregou R$ 56,2 milhões nos resultados.

A margem Ebitda teve queda de 11,3 pontos, para 61,2%

“O terceiro trimestre foi marcado pela acertada estratégia comercial e de gestão ativa do portfólio e pelo nosso compromisso na diligência de nossos custos e despesas. Como resultado, tivemos um crescimento expressivo da margem líquida e Ebitda e manutenção das nossas despesas operacionais, mesmo com o crescimento de nosso portfólio”, completou Clarissa.

A AES Tietê, controlada pela norte-americana AES, tinha dívida líquida de 2,8 bilhões de reais no fim do terceiro trimestre, queda de 4,8% em relação a igual período de 2019.

A geração de energia de usinas hidrelétricas caiu 16,1%, para 2.382,0 gigawatts por hora (GWh). Por outro lado, a geração de energia solar disparou 54,3%.

Veja o resultado:

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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