Campos Netos confirma que corte na Selic segue ritmo de 0,50 pp; confira a agenda desta quinta (19)

Ontem, em evento do Credit Suisse, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, esclareceu os ruídos causados por uma fala feita durante reuniões do Fundo Monetário Internacional (FMI).

Na semana passada, ele teria dito que tem mais chances de o ritmo de corte da Selic cair de 0,50 ponto percentual para 0,25 pp, do que subir para 0,75 pp. Ou seja, sugerindo uma redução no ritmo de afrouxamento da política monetária.

No mesmo dia, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que iria conversar com Campos Neto sobre a fala. “Eu não tive a oportunidade de conversar com ele ainda, porque o contexto em que ele falou, eu preciso entender melhor”, afirmou.

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O presidente da autarquia, no entanto, reforçou que, se um dia o Banco Central fosse passar uma mensagem como essa envolvendo a taxa básica de juros, não seria em uma reunião fechada. “Em nenhum momento falei nada nem remotamente parecido com o que foi interpretado, de que a probabilidade de uma coisa era maior que outra”, disse Campos Neto.

O Comitê de Política Monetária (Copom) se reúne no dia 1º de novembro e a expectativa do mercado são de mais dois cortes de 0,50 pp inda este ano. Se confirmado, a Selic fecharia 2023 em 11,75%.

A agenda do presidente Luiz Inácio Lula da Silva desta quinta-feira (19) ainda não foi atualizada. Lula ainda se recupera da cirurgia realizada no final de setembro e está trabalhando do Palácio da Alvora por meio de videoconferências e telefonemas.

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Ontem, a agenda de indicadores estava agitada com Livro Bege do Federal Reserve, dados de varejo aqui no Brasil, inflação na zona do euro e Produto Interno Bruto (PIB) da China. Hoje, o mercado fica de olho na inflação do Japão e no Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br).

Além disso, o presidente do Fed, Jerome Powell, discursa sobre o cenário econômico em um evento às 13h (horário de Brasília) e tem nas mãos a chance de sinalizar qual será o futuro da política monetária norte-americana e ainda controlar o avanço dos rendimentos de Treasuries.

Confira a agenda econômica desta quinta-feira (19)