Economia

Na chincha: Haddad diz que vai conversar com Campos Neto sobre ritmo nos cortes da Selic

12 out 2023, 14:30 - atualizado em 12 out 2023, 14:30
Haddad Selic Campos Neto
Haddad diz que quer entender fala de Campos Neto sobre chances de reduzir o ritmo de cortes da Selic de 0,50 para 0,25 pp. (Foto: Diogo Zacarias/Ministério da Fazenda)

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que irá conversar com o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, sobre os cortes na taxa básica de juros após falas de Campos Netos sugerirem uma redução no ritmo de afrouxamento da política monetária.

Segundo informações do Broadcast, durante uma reunião promovida pelo Itaú BBA na quarta-feira (11), o presidente do BC teria dito que tem mais chances de o ritmo de corte da Selic cair de 0,50 ponto percentual para 0,25 pp, do que subir para 0,75 pp.

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Durante um encontro com investidores e representantes do Fundo Monetário Internacional (FMI) nesta quinta-feira (12), Haddad então disse que iria conversas com Campos Neto sobre a fala.

“Eu não tive a oportunidade de conversar com ele ainda, porque o contexto em que ele falou, eu preciso entender melhor. Porque tem várias formas de ter dito isso. Inclusive, como uma forma de manter o propósito de que os cortes continuem no passo que estão. Eu vou conversar com o Roberto”, afirmou Haddad.

Cortes na taxa Selic

No início de agosto, Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu reduzir a Selic em 0,50 pp. Com isso, a taxa básica de juros deixou o patamar de 13,75% ao ano após um ano de manutenção.

Foi o primeiro corte na Selic em três anos. O ciclo de aperto monetário do Banco Central começou em março de 2021 e seguiu até agosto de 2022, após 12 altas seguidas. Antes do início do aperto, os juros estavam estacionados em 2%, menor patamar histórico, desde agosto de 2020.

Tanto no comunicado, quanto na ata, o Copom deixou claro que novos cortes da mesma magnitude estão previstos para os próximos meses – tanto que foi feita uma redução de 0,50 pp em setembro, levando a taxa básica para 12,75%. No entanto, a autarquia tenta afastar a ideia de que há espaço para cortes mais robustos.

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Formada em Jornalismo pela PUC-SP, tem especialização em Jornalismo Internacional. Atua como editora-chefe no Money Times e já trabalhou nas redações do InfoMoney, Você S/A, Você RH, Olhar Digital e Editora Trip.
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