Ata do Copom, IPCA-15 e mais: Confira a agenda semanal nos mercados

Ata do Copom, IPCA-15 e Índice PCE dos EUA são alguns dos destaques na agenda da próxima semana (Imagem: Rmcarvalho/Getty Images/Canva

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Além dos indicadores na agenda, a semana reúne a última parte dos balanços do quarto trimestre de 2024 (4T24). A temporada termina oficialmente no dia 31 de março, na semana seguinte.

Por aqui, a segunda-feira (24) começa com o habitual Relatório Focus, medido e publicado pelo Banco Central, sendo o único destaque do dia em indicadores.

Na terça-feira (25), o mercado recebe a ata do Copom e dados de Sondagem do Consumidor, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Economia (FGV Ibre). Na quarta-feira (26), é a vez dos dados do Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M), Estatísticas do Setor Externo e o Índice de Atividade Econômica Regional (IBCR) movimentam o dia.

A agenda de quinta-feira (27) conta com o Relatório Trimestral de Inflação, a prévia do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) e a Sondagem da Indústria.

Finalizando a semana, serão divulgados dados de Sondagem do Comércio, Sondagem de Serviços, Taxa de Desemprego no Brasil, Estatísticas do Mercado Aberto e o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) na sexta-feira (28).

• SAIBA MAIS: Copom anunciou decisão dos juros; saiba onde investir após a nova taxa Selic

Na agenda internacional, os investidores se preparam para dados como Confiança do Consumidor, PIB, PCE, Vendas Pendentes de Moradias, Índice Michigan de Percepção do Consumidor e os Pedidos Semanais por Seguro-Desemprego dos Estados Unidos.

Dados da última semana

Na semana passada, o Comitê de Política Monetária (Copom) elevou a Selic em 1 ponto percentual (p.p.), em decisão unânime. A taxa básica de juros saiu de 13,25% para 14,25% ao ano.

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O Copom já havia elevado a taxa em 1 p.p. em cada uma das duas reuniões passadas e, inclusive, antecipou mais uma alta da mesma magnitude na decisão de março. No comunicado, o BC deixa espaço para mais uma alta, mas em menor magnitude, o que fez economistas projetarem uma elevação de pelo menos mais 0,5 ponto percentual, o que levaria os juros a 14,75%.

Os economistas esperam que a Selic feche 2025 no patamar de 15% ao ano, mostra o último Boletim Focus.

Outro destaque da semana, foi o indicador mensal de atividade econômica (IBC-Br). O dado registrou alta de 0,9% em janeiro. O avanço da prévia do Produto Interno Bruto (PIB) foi de 3,6% na comparação anual. Já no acumulado em 12 meses, passou a um crescimento de 3,8%.

A prévia veio acima das projeções do mercado, que esperava uma alta mensal de 0,3%, segundo a mediana das projeções coletadas pelo Broadcast. Já no comparativo interanual, era esperada uma desaceleração para 2,3%.

No âmbito internacional, o Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) optou por manter os juros de referência dos Estados Unidos (EUA). Dessa forma, a taxa segue no patamar de 4,25% a 4,50% ao ano.

A manutenção dos juros já era esperada pelo mercado. Antes da divulgação, 99% das apostas indicavam justamente um movimento de estabilidade do banco central norte-americano, segundo o CME FedWatch Tool.

Confira a agenda de indicadores entre 24 a 28 de março (horário de Brasília):

Segunda-feira, 24 de março

Terça-feira, 25 de março

Quarta-feira, 26 de março

Quinta-feira, 27 de março

Sexta-feira, 28 de março