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Ainda dá para comprar ações da PagSeguro?

20 nov 2021, 15:17 - atualizado em 20 nov 2021, 15:18
pagseguro
Duas casas análises recomendam comprar as ações da empresa (Imagem: Facebook/PagSeguro PagBank)

Ainda dá para comprar as ações da PagSeguro (PAGS), afirmam Bank of America e BTG Pactual em relatório enviado aos clientes nesta última sexta-feira (19). No entanto, os analistas se dividem entre uma recomendação de compra otimista e outra mais cética.

O Bofa indica compra para as ações, pois vê que a empresa até conseguiu um bom resultado no terceiro trimestre, com crescimento de 22% do lucro, mas o aumento das taxas de juros pode prejudicar a empresa.

“O preço das ações da PagSeguro caiu 50% desde seu pico no final de agosto, refletindo o aumento das preocupações sobre os efeitos de taxas mais altas nos resultados financeiros e de possíveis mudanças na regulamentação”, explicam os especialistas.

Por isso, o banco calcula que papel ficou com o múltiplo Preço sobre Lucro avaliado em 22x, abaixo da média histórica de 27x.

Com essa perspectiva, a instituição financeira cortou o preço-alvo da ação cotada em Nova Iorque em 18,2%, de US$ 77 para US$ 63. Já em relação ao fechamento desta sexta-feira, o novo preço-alvo representa uma alta 112%.

Por outro lado, o BTG é mais cortês com a empresa, mas possui um preço-alvo de US$ 52 (avanço de 75%), no geral, menor que o indicado pelo Bofa.

“Continuamos vendo o PagSeguro fazendo um bom desempenho trabalho em proteger sua liderança junto com uma mudança bem-sucedida até momento”, dizem Eduardo Rosman, Thiago Paura e Ricardo Buchpiguel, que assinam o relatório do BTG.

Por fim, os analistas também gostaram dos resultados do terceiro trimestre e enxergam uma possibilidade de recuperação da ação da empresa.

Repórter
Formado em jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie em Julho de 2021. Bruno trabalhou no Money Times, como estagiário, entre janeiro de 2019 e abril de 2021. Depois passou a atuar como repórter I. Tem experiência com notícias sobre ações, investimentos, empresas, empreendedorismo, franquias e startups.
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Formado em jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie em Julho de 2021. Bruno trabalhou no Money Times, como estagiário, entre janeiro de 2019 e abril de 2021. Depois passou a atuar como repórter I. Tem experiência com notícias sobre ações, investimentos, empresas, empreendedorismo, franquias e startups.
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