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Ainda é possível ficar rico com Bitcoin (BTC)? Gestor responde

04 ago 2022, 19:59 - atualizado em 05 ago 2022, 15:37
Bitcoin (BTC) rico cedo
(Imagem: Reprodução/Youtube)

Em mais um episódio do Podcast Criptoverso – série do Market Makers voltado para o mercado de criptoativos – produzido por Thiago Salomão e Renato Santiago, Axel Blikstad, gestor do BLP Crypto, primeiro fundo cripto do Brasil, junto com  Guilherme Giserman gestor de cripto no Itaú, discutem se ainda é possível ficar rico com Bitcoin (BTC).

Veja o episódio na íntegra:

“Eu era cético”, diz gestor do Itaú

Guilherme Giserman gestor de cripto no Itaú, conta que antes de entrar para o mercado cripto, desconfiava bastante da tecnologia.

“Eu era completamente cético. Achava que nunca iria ir para frente, enxergava um milhão de obstáculos”, diz.

Após começar a estudar mais sobre o mercado, ele afirma que entendeu que era uma rede de liquidação global, no caso do bitcoin, por exemplo, e os outros criptoativos possuíam diversas outras utilidades.

“À medida que fui estudando e me envolvendo com isso, fui realmente entender que é uma das coisas mais transformacionais que estamos vivendo nessa geração”, comenta.

Segundo o gestor, não há nada na Nasdaq com mais poder transformacional e crescimento potencial que o Ethereum ETH), por exemplo.

Veja o episódio na íntegra:

Ainda tem como ficar rico com Bitcoin (BTC)?

Axel Blikstad, gestor da BLP Crypto, coloca que o “trade de 100x ou 1000x” já passou, mas o ecossistema é muito maior que a criptomoeda.

Para ele, se a pessoa quiser comprar bitcoin, ela compra, mas o potencial da tecnologia e o crescimento do ecossistema podem trazer muitas outras oportunidades.

Blikstad comenta o exemplo de Solana (SOL) que valia centavos há cerca de dois anos, e mesmo com a desvalorização advinda do mercado de baixa atual, ainda é um excelente “upside”.

“Acredito que a tecnologia vai possibilitar o surgimento de novos protocolos que serão melhores por alguma razão, trarão algum outro benefício para seus usuários e que terão multiplicações extraordinárias”, explica.

No que tange ao Bitcoin, o gestor comenta o cenário em que ele vinha sendo considerado uma reserva de valor. Blikstad compara o valor de mercado da criptomoeda, que chega em US$ 500 milhões, com do ouro, de US$ 10 trilhões.

“Caso o bitcoin chegue a 10% do ouro, ele terá US$ 1 trilhão, ou uma valorização de 2x. Em um cenário onde chegue a ser 50% do ouro, seriam US$ 5 trilhões, ou 20x. Não deixa de ser um retorno bom. Onde você conseguiria isso nos mercados tradicionais?”, questiona.

Veja o episódio na íntegra:

Ainda é cedo para comprar Bitcoin (BTC)?

Foi questionado aos convidados sobre a oportunidade de entrar cedo neste mercado. A pergunta feita é se o momento de comprar seria oportuno levando em conta que grandes bancos ainda não estão totalmente posicionados.

Blikstad comenta que o mercado cripto foi um dos poucos que o investidor de varejo teve a oportunidade de entrar antes mesmo que grandes institucionais.

“Primeiro que era [um mercado] muito pequeno para os institucionais. Não fazia sentido alocar quinhentos milhões, não existia tamanho de mercado para ele entrar. Sempre foi um ativo bem democrático”, explica.

Todavia, a entrada dos grandes institucionais passa credibilidade, conforme o gestor explica. Muitos ainda não se sentem confortáveis em possuir esses ativos no portfólio.

“Muitos ainda acham que é coisa de maluco, de anarquista ou libertários. Quando os grandes entram, traz uma legitimidade. Obviamente, reduz o risco, mas também reduz o potencial de retorno de alguma forma. [O potencial de retorno] ainda é grande, mas isso é natural acontecer”, explica.

Para o gestor do Itaú, ainda estamos em estágio inicial, não apenas de preço, mas de desenvolvimento.

“Ainda está cedo, independente da entrada de grandes bancos ou da adoção em massa. Acho que tudo isso vai acontecer, e muito mais, existem coisas que nem nasceram ainda”, diz.

Veja o episódio na íntegra:

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Repórter do Crypto Times
Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
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Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
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