Meio Ambiente

Aldo Rebelo: governo não tem credibilidade para conseguir recursos externos para proteção ambiental

04 dez 2019, 11:48 - atualizado em 04 dez 2019, 11:48
Relator do Código Florestal brasileiro, quando deputado, Rebelo vê discurso pouco crível do governo em questões ambientais

O ex-deputado Aldo Rebelo, “pai” do Código Florestal brasileiro, não acredita que o governo tenha um discurso de credibilidade que convença as nações ricas a pagarem o País pela preservação ambiental, especialmente a partir do agronegócio.

Em conversa exclusiva a Money Times, antes de palestra no evento Agrocenário 2020, nesta quarta (4), em Brasília, Rebelo, que também foi minsitro da Defesa, acredita que o “governo erra demais na administração das questões relativas ao desmatamento”, e é praticamente impossível que o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles consiga “sucesso” na COP25.

Na reunião mundial sobre mudanças climáticas, que ocorre neste momento em Madri, o representante do governo Bolsonaro disse que iria defender que o Brasil conseguisse US$ 10 bilhões anuais para “continuar investindo na sustentabilidade e preservação”.

Rebelo, que foi o relator do projeto do Código Florestal, argumenta ainda que o governo conseguiu até praticamente “ressuscitar” as Ongs, que andavam desacreditadas. Ele não vê riscos contra o Código Florestal, elogiado por todos os setores políticos e ideológicos, inclusive produtores rurais.

Isto é, com baixa credibilidade, sem mostrar ímpeto no combate ao desmatamento, entre outros, o governo Bolsonaro teria dado armas para ambientalistas e outros recuperarem a visibilidade.

 

 

 

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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